O caso de violência de José Castelo Branco contra a mulher, Betty Grafstein, continua a gerar polémicas. Recentemente, o Ministério Público acusou, formalmente, o socialite e foi divulgado o despacho onde o arguido é descrito como “violento” e “manipulador” com a companheira, avança a TV Guia.

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De acordo com o documento, José Castelo Branco “atuou com o propósito concretizado de maltratar Betty Grafstein, molestando-a no seu corpo e saúde psíquica, injuriando-a e atemorizando-a, bem sabendo que era a sua mulher e ciente da idade desta (96 anos)”, pode ler-se.

“A vítima chorava e queixava-se…”

O despacho, citado pela mesma publicação, dá ainda conta do testemunho prestado por Marcella Fernandes. “No dia 23 de março de 2024, o arguido e Betty Grafstein foram jantar com uns amigos no restaurante Monsanto’s Open Air, em Lisboa. Antes do jantar, Marcella Fernandes encontrou-se com o casal no Hotel Inglaterra. Nessa ocasião, o arguido gritou com Betty Grafstein e esteve a vesti-la, tratando-a como se fosse um boneco”.

“A vítima chorava e queixava-se, momento em que o arguido gritou ‘stop crying’ (pare de chorar). O arguido acabou por desistir e foi buscar outros sapatos. Betty Grafstein aproveitou esse momento para sussurrar a Marcella ‘help me’ (ajude-me)“, dá ainda a conhecer o documento.

No despacho foi ainda descrita a situação que atirou a joalheira norte-americana para o hospital: “Entre os dias 18 e 19 de abril de 2024 (…) no interior do quarto onde estavam hospedados, o arguido empurrou a vítima, Betty Grafstein, fazendo-a cair no chão”. Devido a estes comportamentos, entre outros que alegas as testemunhas citadas no documento, José Castelo Branco é acusado do crime de violência agravada e poderá cumprir uma pena de prisão efetiva entre um a cinco anos.

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Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais, Impala