
Quando no inicio do mês de junho a TVI anunciou um acordo de parceria com a DAZN que lhe permitia transmitir 12 jogos do Mundial de Clubes da FIFA, a realizar nos Estados Unidos até 13 de julho, o objetivo estava delineado: reduzir a distância que a tem separado da SIC nos últimos meses e assaltar a liderança. O primeiro desafio transmitido pela TVI, o Paris SG-Atl. Madrid, no dia 15, até impunha respeito à concorrência, mas acabou derrotado pelo Jornal da Noite (SIC) e a “quatro” não conseguiu vencer o dia. No segundo encontro (Real Madrid-Al-Hilal), exibido três dias depois, aconteceu o mesmo cenário. Os valores de audiência eram melhores, mas insuficientes para levar a estação à vitória.
A glória chegou apenas com a entrada em campo das equipas portuguesas: tanto o Inter Miami-FC Porto, como o Benfica-Auckland City foram líderes e deram os primeiros triunfos diários (mas suados) à estação. Seguiu-se o FC Porto-Al Ahly, na madrugada de terça-feira, dia 24, que alcançou apenas 260 mil fãs. Insatisfeito, o diretor-geral da TVI, José Eduardo Moniz, entrou em campo para uma jogada de mestre: comprou à DAZN os direitos de transmissão da segunda parte do Benfica-B. Munique (1-0). A partida, crucial para as águias, não estava planeada ir para o ar – estavam apenas acordados a emissão de seis jogos na fase de grupos – e foi anunciada minutos antes, no Jornal Nacional. Apesar da surpresa e da cobertura parcial do desafio que colocou as águias nos oitavos-de-final, a verdade é que a aposta revelou-se eficaz em termos de público: 868 mil telespectadores e o programa mais visto do dia.
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Texto: Pedro Vilela (pedro.vilela@impala.pt); Fotos: Reuters e Arquivo Impala