Fernando Figueira, conhecido no mundo artístico como Mastiksoul, encontra-se há vários anos envolvido com a Justiça portuguesa devido a uma acusação por parte da sua ex-companheira e mãe do filho mais novo, Marlene Carvalhosa. No processo, o músico começou por ser em primeira instância condenado pelo crime de violência doméstica, tendo sido depois absolvido após recorrer da decisão.
Contudo, o caso está longe de terminar por aqui. Recorrendo às stories da sua conta de Instagram, nesta quinta-feira, 17 de julho, o cantor decidiu vir a público comentar acerca das novas queixas de que foi alvo — todas, até ao momento, arquivadas, segundo o próprio. Perante a sua comunidade, avançou com a certeza que não pretende mais calar-se em relação ao assunto. "Vou defender a minha honra até ao fim", pode ler-se.
Mastiksoul reforçou na mesma partilha que no passado mês de maio, o "Sr. Marco Azevedo" foi condenado "por ter praticado crimes" contra o artista "de ameaça agravada e injúrias". Além disso, comunicou que ao longo desta semana de julho recebeu informações oficiais por parte do Ministério Público a respeito do arquivamento de mais duas queixas a si dirigidas.
"Não podia deixar passar isto sem vos dizer para vocês terem um pouco de noção daquilo que eu tenho vivido nos últimos anos e do massacre que eu tenho vivido, não só eu mas a minha família. É o segundo esta semana arquivado pelo Ministério Público, além dos 30 que já foram todos arquivados. Portanto, já vão em trinta e não sei quantos processos arquivados em que envolve o sr. Marco Azevedo, a Marlene Rodrigues e agora inclusive até a mãe da Marlene", detalhou o cantor.
"O que é que o Ministério Público diz e vou citar o que está escrito: 'ora por sorte ou azar, o litígio entre o Marco Azevedo, Marlene Rodrigues e agora lamentavelmente também Marcelina Carvalhosa (que é a mãe) e o arguido (neste caso era eu), sobejamente conhecido do signatário (que é o Ministério Público) e que o mesmo não pode nesta matéria ser descurado quando toca a avaliar este tipo subjetivo da conduta'", ouve-se dizer.
Logo depois, Mastiksoul fez questão de explicar que, na sua visão, o "Ministério Público mostra que a Justiça já conhece o padrão, os ataques pessoais" dos quais tem sido alvo. "Mesmo conhecendo este contexto, considerou que eu não tinha qualquer crime. Isto é incrível. Isto é o segundo arquivamento desta semana de mais de 30", reforçou o artista, indignado.
"Estas pessoas não me largam, perseguem-me e a verdade continua a prevalecer acima de tudo e é mais uma tentativa de manchar o meu nome que foi desta feita arquivado. Por isso, eu só posso agradecer ao Ministério Público de Torres Vedras por não deixar em branco tudo isto. Era só isso que eu tinha para dizer", rematou, por fim, acrescentando que só quer, juntamente com a sua família, viver "em paz". "Chega de me perseguirem", afirmou.