
Foi em janeiro de 2016 que Liliana Campos viu a sua mãe, Zena Campos, partir, depois de viver quatro anos acamada. Ao falar do assunto, em várias ocasiões públicas, a apresentadora sempre destacou o quão difícil foi para si lidar com esse luto.
E foi esta quarta-feira, 23 de julho, que falou em exclusivo com a Casa Feliz para falar desses mesmos tempos. Depois de recentemente ter recordado uma "invasão grande da privacidade" ao tomar conhecimento de que a cuidadora da progenitora a andava a roubar, Liliana Campos confessou à equipa do matutino da SIC que quase uma década depois, continuam a ser descobertos novos furtos.
"Nunca pus a hipótese que essa pessoa nos podia roubar, mas foi isso que nós descobrimos. E ainda hoje em dia, passados dez anos, nós damos conta de coisas que desapareceram porque não eram aquelas coisas do dia a dia. Lembro-me perfeitamente de um galheteiro de Natal que nós colocávamos na mesa e que era muito simbólico. Levou-nos também uma Bíblia Sagrada que era com letras douradas, com fio de ouro, não vale nada, mas para nós tinha um valor grande porque já tinha vindo de Angola e era uma coisa da minha mãe", explicou.
"Houve um dia que o meu irmão encontrou sacos no sexto andar. A minha mãe morava no quinto andar. A senhora todos os dias levava quer alimentos, quer jóias - um colar de pérolas que também desapareceu - e [com] isso sentimos uma grande revolta", acrescentou, destacando a "quebra de confiança" pela qual se passa, tal como se pode verificar no vídeo imediatamente abaixo.