Zulmira Garrido protagonizou uma conversa emotiva e dura com Paulo Sousa Costa, no programa “Júlia”, da SIC, no qual falou sobre os momentos que se seguiram à morte do filho, o DJ Eddie Ferrer, em novembro de 2022.
“Tenho as coisas dele intactas. A mochila, a mala de viagem, não consegui mexer em nada. Eu que sou uma pessoa de dar e as coisas dele estão todas ali. Nem eu mexo, nem deixo mexer. Naqueles momentos de loucura que eu tenho penso: ‘Ele pode ainda precisar’. Sei que é utópico. É amor e é a vida. Mas é a minha forma de não o deixar ir embora“, começou por dizer a cronista da VIP.
“Agredi-as…”
“Eu não consegui lá ir a casa dele. Achei que conseguia, e fui, com uns amigos para tirarmos muitas coisas de lá e para desocupar a casa. Quando cheguei tive um ataque de histerismo. Histerismo mesmo, não posso utilizar outra palavra. Até bati nas pessoas que começaram a mexer na casa dele e a tirar as coisas dele. Bati nas pessoas que me foram ajudar, a quem eu pedi ajuda. Agredi-as! Tive um momento de surto e nunca mais lá consegui ir, nunca mais entrei”, confessou.
E concluiu: “Não se vive, sobrevive-se. A perda de um filho é uma coisa impensável para qualquer pai. O mundo para mim acabou. Vivo um dia de cada vez”-