Semanas antes de morrer, Marco Paulo tratou de tudo até do seu jazigo e tudo porque a família não tinha nenhum. De acordo com a TV Guia, a família (de sangue e de coração) uniram-se para cumprir as vontade testamentárias do artistas.
Foi também nesse seguimento que foi tratado e agilizado, junto da autarquia lisboeta, a compra, por 75 mil euros, do jazigo 2886 do cemitério dos Prazeres, em Lisboa; local que os fãs podem visitar, seguindo a vontade de Marco Paulo.
O caos no último adeus a Marco Paulo
As cerimónias fúnebres de Marco Paulo decorreram a 26 e 27 de outubro, na Basílica da Estrela e no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. Contudo, nem tudo aconteceu com naturalidade e os milhares de fãs que lá estiveram marcaram o dia pelos ‘distúrbios’.
Para ler ainda- Marco Paulo: A música conhecida por todos que o artista nunca gostou: “gravei contra a vontade”
Em declarações à Nova Gente, Pedro Silva, filho do irmão mais novo do artista, relatou: “Estiveram lá milhares de pessoas e, durante a missa, o padre teve mesmo de interromper algumas vezes e pedir calma. Toda a gente queria entrar na basílica, ouvir a missa, tocar no caixão… E no cemitério também não foi fácil”.
E acrescentou: “O espaço onde está o jazigo não é muito grande e havia uma grande aglomeração de pessoas. Algumas subiram para cima de outros jazigos ao lado e os funcionários do cemitério tiveram de intervir”.
Apesar de tudo, rematou: “Foi complicado, mas as pessoas foram muito compreensivas e não houve nenhum problema. Correu tudo muito bem e claro que nós nos levamos a mal estas situações. É normal, o meu tio era muito amado, muito acarinhado, e as pessoas queria estar perto. Infelizmente, não podiam estar todas”.