
André Ventura voltou a sentir-se mal esta quinta-feira. Depois da má disposição num comício no Algarve na terça-feira, em que foi levado para o hospital de Faro, voltou a ter de ser assistido, desta vez no hospital de Santiago de Cacém. Depois da suspeita de uma nova crise de refluxo, ou espasmos do esófago, foi transferido para hospital de Setúbal para realizar um cateterismo.
"É um procedimento clínico caracterizado pela utilização de técnicas minimamente invasivas para diagnosticar e tratar problemas cardiovasculares”, revela Eduardo Infante de Oliveira, coordenador da Unidade Cardiovascular do Hospital Lusíadas Lisboa, no 'website' deste grupo de saúde.
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Apesar de estar mais associado a doenças cardiovasculares, poderá também ser realizado como forma de prevenção e despiste. Refere que pode ser feito quando há "suspeita de doença coronária obstrutiva, em doentes com angina de peito ou equivalente, dor no peito associada a esforços, cansaço e ou intolerância anormal ao esforço físico".
"Habitualmente, além da história e observação clínica, há um conjunto de outros exames complementares que orientam o médico para a opção de realizar um cateterismo", continua.
Diz também que este procedimento é feito "através da punção de uma veia ou artéria, onde se introduzem cateteres até ao coração que permitem medir pressões, injetar contraste ou calcular débitos e resistências para fins diagnósticos".
É usado para detetar e tratar diversas patologias como doenças valvulares, doenças congénitas, arritmias, doença coronária e acidentes vasculares cerebrais.
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