
A ingestão diária de uma a duas colheres de sopa de vinagre de maçã, diluídas em água, tem vindo a ganhar popularidade nos últimos anos e não é por acaso. Além da sua utilidade na cozinha, é um aliado natural para a saúde, como destaca a médica Gabriela Amorim em declarações ao jornal Metrópoles, no âmbito da rubrica ‘Claudia Meireles’.
Entre os seus efeitos mais conhecidos, destaca-se a sua capacidade de ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue a níveis saudáveis. “O ácido acético tem o potencial de retardar a digestão dos carboidratos, evitando subidas rápidas da glicemia. No entanto, deve ser visto como um complemento e não como substituto do tratamento convencional para a diabetes”, explica.
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Mas há mais. Em moderação, o vinagre de maçã também reduz o colesterol. Isto porque “o ácido acético pode interferir na produção hepática de colesterol e estimular a excreção de ácidos biliares, o que impacta os níveis de gordura no sangue. No entanto, os estudos ainda são limitados e não há provas definitivas sobre esse efeito a longo prazo”, diz a médica.
Gabriela Amorim afirma ainda que o vinagre de maçã confere uma maior sensação de saciedade, pelo que ajuda a emagrecer. “Retarda o esvaziamento gástrico, o que prolonga a saciedade e reduz a fome ao longo do dia. Para quem deseja emagrecer, pode ser um aliado, mas não substitui uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios.”
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Por ter propriedades antibacterianas, “pode ajudar a equilibrar o pH da pele e a combater micro-organismos que contribuem para o surgimento de borbulhas”. “Mas é fundamental diluí-lo antes do uso tópico para evitar irritação ou ressecamento”, recomenda.
Apesar de todos os benefícios destacados pela especialista, o vinagre de maçã não é indicado para todos. Pessoas com gastrite, úlceras, refluxo gastroesofágico ou problemas renais devem evitá-lo. Pode ainda interferir na ação de medicamentos para a diabetes e hipertensão, e ter efeitos na saúde oral.
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