
As marchas desceram mais uma vez à cidade, e o evento que acontece no primeiro sábado do mês de julho e que já conta com 15 edições, voltou a colorir a cidade de Oliveira de Azeméis no dia 5 de julho num ambiente festivo e de grande celebração da cultura popular. A edição deste ano contou com participação de 350 marchantes, ao que se soma ainda os músicos que deram vida ao evento, divididos pelas seis associações participantes.
A Santa Casa da Misericóridia de Oliveira de Azeméis, a Associação Recretativa e Cultural do Curval, a Associação Recretativa e Cultura da Escravilheira, a Desafio d’Arte, o Grupo de Danças de Loureiro, o Grupo de Janeiras de São Martinho de Tavanca, protagonizaram um desfile conunto repleto de cor, musica e tradição, que teve início na Avenida Dr. José de almeida e que culminou com uma exibição final na praça José da Costa, junto ao jardim público.
Os temas apresentados exploraram a cultura tradicional e as vivências dos costumes locais no concelho de Oliveira de Azeméis. “Este evento representa um importante contributo para a preservação e salvaguarda das nossas tradições, envolvendo pessoas de todas as idades, incluindo os mais novos, e incentivando o orgulho nas raízes culturais do concelho, numa clara afirmação da vivacidade e validade do trabalho preconizado pelo nosso movimento associativo”, afirma a organização, que esteve a cargo da FAMOA – Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis, em parceria com a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Francisoo Silva, presidente da FAMOA, adianta ao Correio de Azeméis, que a edição do próximo ano já está a ser trabalhada: “Estamos já a trabalhar nas marchas do próximo ano com algumas alterações que poderão ser engraçadas, e que vão trazendo algumas novidades para o nosso público. e a cada ano que passa vamos afinando alguns pormenores nomeadamente sobre as temáticas de cada grupo que devem focar em temas sobre o nosso concelho”.
“Para o ano teremos algumas novidades. São novidades que nos ajudarão a ser mais coesos e a ter uma preparação mais atempada”
Francisco Silva, presidente FAMOA
“O tema que trazemos este ano é o cinema. Foi uma decisão das animadoras. A fazer a pesquisa acharam um tema interessante. Tiveram a reconhecer os atrore mais reconhecidos no passado, e acabou por ser um momento cultural para as . Participar nas marchas dá-nos visibilidade, e em segundo lugar dá-nos alegria e animação interna, e faz a união entre os funcionários”
Manuela Antunes, Sta Casa da Misericórdia de O. de Azeméis
“Nós normalmente não nos focamos num tema. Procuramos muito focarnos na questão da alegria. Optamos sempre por cores muito vivas, e acima o epírito. O espírito é mais importnate para nós do que o proprio tema. Procuramos criar algo que é original. Primamos pela originalidade na letra, nos arcos, e este ano nos fardamentos”
Hélder Ramos, vice-presidente ARCE
“Este ano o nosso tema é a Mãe Natureza . Foi um tema dedicado ao planeta terra. Temos os quatro elementos: ar, terra, fogo e a terra. É um tributo e um apelo às pessoas que cuidem bem do nosso planeta”
Davide Oliveira, presidente Desafio d’Arte
“O tema que trazemos este anos às marchas vem ao encontro do que apresentamos no Carnaval que é a Mãe Natureza. Um bocadinho mais para o campo e para as flores. É um tema que traz muita vida. Prometemos espalhar muita alegria e muita cor, e muita animação”
Maritza Quintinha, Grupo de Dança de Loureiro
“Escolhemos venerar a nossa senhora das Flores que é uma festa que se realiza em Travanca e que em temos foi muito venerada e muito visitada por pessoas que vinham de outras localidades. Agora já não é, porque agora já nada é como antes”
Eulália Barbosa, presidente do Grupo de Janeiras de São Martinho de Travanca
“Trazemos este ano como tema as memórias do Curval, porque o Curval tem lenda e hisória muito antiga. Por exemplo, no Curval existe uma casa onde os antigos reis de Portugal pernoitavam quando estavam de passagem por esta zona”
Hilário Parrinha, presidente da ARC Curval
