
Entre os dias 19 e 25 de maio de 2025, o mercado de bovinos no Alentejo registou oscilações significativas nos preços da carne de vitela, com destaque para a redução das cotações em várias sub-regiões. Os dados constam da 21.ª edição da Newsletter SIMA sobre o setor bovino.
No Alentejo Litoral, a cotação máxima e mais frequente da vitela fêmea, cruzada Charolês, entre os 6 e os 8 meses, caiu 0,20€/kg vivo e 0,10€/kg vivo, respetivamente. A cotação mínima, contudo, subiu 0,51€/kg vivo. No mesmo segmento etário, a vitela macho viu desvalorizações de 0,07€/kg e 0,30€/kg vivo, nas cotações mínima e mais frequente, respetivamente.
Na zona do Alentejo Norte, registaram-se quedas generalizadas nos preços. A vitela fêmea desvalorizou 0,40€/kg (mínimo), 0,26€/kg (máximo) e 0,28€/kg vivo (cotação mais frequente). Para a vitela macho, a queda foi de 0,05€/kg (mínima) e 0,29€/kg (mais frequente), embora a cotação máxima tenha aumentado 0,08€/kg vivo.
Em Beja, a tendência foi mista. Apesar de algumas cotações terem diminuído — como a mais frequente e a máxima da vitela fêmea (menos 0,06€/kg e 0,23€/kg vivo) —, a cotação mínima subiu 0,60€/kg. No segmento 8-12 meses, a vitela fêmea valorizou até 270,00€/unidade (máxima), enquanto a cotação do vitelo macho subiu 100,00€/unidade na cotação mais frequente.
Já em Elvas, a cotação mínima do vitelo macho aumentou 1,00€/kg vivo. Em Estremoz, as cotações máximas e mais frequentes da vitela fêmea e macho (6-8 meses) desceram até 0,40€/kg vivo, embora se tenham verificado ligeiros aumentos nas cotações mínimas.
Em Évora, também predominou a descida: a cotação máxima da vitela fêmea recuou 0,32€/kg vivo, e a do macho caiu 0,15€/kg. Ainda assim, houve aumentos nas cotações mínimas. No escalão 8-12 meses, a vitela fêmea caiu 31€/unidade, enquanto a cotação máxima do macho subiu 47€/unidade.
De forma agregada, os dados do SIMA indicam que as cotações mínimas, máximas e mais frequentes da vitela macho (6-8 meses, cruzado Charolês) registaram descidas de 0,07€/kg, 0,15€/kg e 0,08€/kg vivo, respetivamente.
Estes dados espelham uma conjuntura de mercado marcada por ajustamentos nas transações regionais, com reflexos diretos no rendimento dos produtores e na competitividade da carne de origem alentejana.