O programa Praia Protegida, promovido pela Câmara Municipal de Almada através do Serviço Municipal de Proteção Civil, garante vigilância, socorro e assistência em todas as praias do concelho ao longo de todo o ano, mesmo nas não concessionadas. A edição de 2025 do programa já está em curso, com fases operacionais desde janeiro e novos reforços previstos para além da época balnear.
A apresentação pública da edição deste ano decorreu esta sexta-feira, com a presença da vereadora Francisca Parreira, responsável pelo pelouro da Proteção Civil, que sublinhou que “em 2025, a CMA reforçou o compromisso com o alargamento do período de vigilância e o reforço dos meios”. O objetivo é, segundo a autarca, “responder aos desafios da época estival, mas também garantir segurança ao longo de toda a frente atlântica, atendendo ao crescente número de visitantes nas praias de Almada”.
Desde o início do ano, o programa conta com uma fase de empenhamento permanente e outras de reforço estratégico nos períodos de maior afluência, nomeadamente: Empenhamento Permanente I: 1 de janeiro a 31 de maio; Empenhamento de Reforço I: abril e maio, com atenção especial às férias escolares da Páscoa, fins de semana e feriados; Época Balnear: 1 de junho a 30 de setembro; Empenhamento de Reforço II: fins de semana e feriados entre 30 de setembro e 15 de outubro; Empenhamento Permanente II: 1 de outubro a 31 de dezembro.
A investimento municipal também tem crescido consistentemente desde o arranque do programa. Segundo Francisca Parreira, em 2018 o investimento foi de cerca de 56.500 euros, tendo sido duplicado em 2021 e quase triplicado em 2024, ultrapassando os 142 mil euros. Para 2025, a autarca antecipa um valor ainda superior, acompanhando a expansão das operações de vigilância.
A sessão contou ainda com a participação de António Godinho, coordenador municipal da Proteção Civil, Rodrigues Vicente, Capitão-de-Mar-e-Guerra e Capitão do Porto de Lisboa, e José Ricardo Martins, presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica.
O programa conta com a colaboração de três associações de nadadores-salvadores e dois corpos de bombeiros, nomeadamente: Âncora — Associação de Nadadores-Salvadores da Fonte da Telha; Caparicamar — Associação Juvenil de Resgate e Salvamento Aquático; Associação de Nadadores-Salvadores da Frente Atlântica Costa de Caparica; Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Cacilhas; Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Trafaria.
A coordenação com a Autoridade Marítima Nacional, através do programa Praia Segura da Capitania do Porto de Lisboa, reforça a capacidade de resposta das equipas envolvidas.
Com este modelo, Almada assegura um exemplo nacional de vigilância costeira, com resposta ativa durante os 365 dias do ano.