
O Município de Palmela aprovou, por unanimidade, na Reunião Pública de 18 de junho, a atribuição de um apoio financeiro de 3.000€ à União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), para a edição de um livro que “reflete o resultado da investigação sobre a luta antifascista nos Municípios de Palmela e Setúbal, entre 1926 e 1974, para memória futura”.
Em comunicado, a autarquia afirma que a investigação realizada nos arquivos locais e na Torre do Tombo permitiu a produção de um livro com informação sobre “resistentes e lutas, casas, ruas, um roteiro de locais e a lista, nome a nome, dos ex-presos da PIDE nos dois concelhos”.
A URAP é uma associação sem fins lucrativos fundada a 30 de abril de 1976, dois anos depois do 25 de abril de 1974.
Foi “criada por antifascistas que, durante a ditadura, lutaram pela liberdade”, escreve a Câmara Municipal de Palmela.
Atualmente, integra cidadãos que não participaram “na luta contra a ditadura” mas que por se identificarem “com a mesma”, “promovem a preservação da memória coletiva e individual desse período da história portuguesa”.