
Ao fim de seis meses de atividade, o PARADOXO – Bookclub para Desassossegados assume-se como um espaço singular de mediação cultural, onde a leitura serve de ponto de partida para encontros improváveis e pensamento crítico.
Com sessões mensais dinamizadas pela Plataforma do Pandemónio, sob orientação das mediadoras Marta Moreira e Catarina Santos, este clube de leitura tem vindo a conquistar uma comunidade fiel e entusiasta, com participação expressiva e crescente, comprovando a necessidade de espaços que promovam o pensamento crítico, a escuta e a partilha intergeracional em torno da palavra.

Mais do que um clube de leitura, PARADOXO é um laboratório vivo onde se cruzam livros, pessoas e ideias. A proposta é simples, mas ambiciosa: criar um espaço regular para ler, debater e criar, a partir de uma seleção de obras literárias provocadoras, atravessando géneros, geografias e estéticas. Ao longo destes primeiros seis meses, as sessões têm gerado momentos de intensa reflexão e ligação, com leitores de várias idades e percursos a encontrarem na leitura um território comum.
O projeto parte da literatura para se expandir em várias direções — performances, trocas de livros, laboratórios de escrita —, abrindo margem para o inesperado. Com encontros em lugares como a Ludoteca da Estufa e em articulação com redes locais de bibliotecas, museus e espaços livreiros, PARADOXO afirma-se também como um motor de novas dinâmicas culturais na cidade.
Com participação gratuita e direcionado a públicos a partir dos 15 anos, o clube tem como missão promover hábitos de leitura, combater a exclusão cultural, e fomentar a cidadania ativa através da criação artística e da mediação.
Próximas sessões:
- 28 de julho – Raízes Brancas, Bernardine Evaristo (Ludoteca da Estufa)
- agosto – Final do Jogo, Julio Cortázar
- setembro – Adelita, José Miguel Braga
- outubro – Stoner, John Williams
- novembro – Nini, Ticas Graciosa
- dezembro – Aprender a Rezar na Era da Técnica, Gonçalo M. Tavares
O PARADOXO é um projeto integrado no ATLAS – Programa de Mediação Cultural do Município de Braga, reforçando o compromisso da cidade com uma cultura mais participativa, acessível e transformadora.