
Coruche assinala os 51 anos da Revolução de Abril com um programa comemorativo que une cultura, memória e cidadania ativa, numa homenagem aos protagonistas da liberdade e aos que foram silenciados pelo regime. Entre 12 de abril e 2 de maio, o concelho promove diversas iniciativas que envolvem todas as gerações numa reflexão sobre o passado e o futuro da democracia.
As comemorações começaram a 12 de abril com a apresentação do livro “O Menino que Queria Ser Músico”, de Georgina Caçador, na Escola-Museu Salgueiro Maia, em São Torcato. No mesmo dia, a Sociedade Instrução Coruchense celebrou o seu 129.º aniversário com um concerto no Pavilhão Multiusos.
Na noite de 24 de abril, o espetáculo “Zeca Sempre”, com Nuno Guerreiro, Olavo Bilac, Tozé Santos e Vítor Silva, encheu o Pátio do Museu Municipal com música e resistência, culminando num espetáculo de fogo de artifício à meia-noite na frente ribeirinha.
O dia 25 de abril começou com atividades na Escola-Museu Salgueiro Maia e prosseguiu com a cerimónia do hastear da bandeira, sessão solene nos Paços do Concelho e visita simbólica ao Bairro da Liberdade, no Couço.
A 26 de abril, a programação incluiu o espetáculo infantil “A Telefonia da Liberdade” na Biblioteca Municipal, a conversa com Fausto Giaccone no Museu Municipal, a inauguração da exposição “O Povo em 1975” e a visita ao mural de Mariana Duarte Santos, no Couço. O dia terminou com a projeção do documentário “A Cor da Liberdade” e conversa com José Pedro Soares e Filipa Patrício.
No dia 27, o Festival Internacional de Folclore, Culturas e Artes – FIFCA – regressou a Coruche, reunindo comitivas internacionais no Pavilhão Multiusos – Parque do Sorraia, sob o tema “O Mundo em Coruche”.
As comemorações encerram a 2 de maio, com a apresentação do livro “Elas Estiveram nas Prisões do Fascismo”, na Biblioteca Municipal, numa sessão que contará com José Pedro Soares e destaca o papel das mulheres na resistência antifascista.