
A Resialentejo recolheu mais de 3 mil toneladas de embalagens no primeiro semestre de 2025.
Segundo a entidade, o número representa um aumento de 9,6% face ao mesmo período de 2024 e foram mais 272 toneladas de resíduos de embalagens.
A entidade gere resíduos urbanos em oito municípios do Baixo Alentejo. Os dados surgem numa altura em que Portugal continua longe das metas europeias. O país tem de reciclar 65% das embalagens até ao fim de 2025. No entanto, o crescimento nacional foi de apenas 2% neste semestre. São mais 4 mil toneladas em relação ao ano passado.
No caso do vidro, o panorama nacional também é negativo. Houve menos 1.300 toneladas recicladas entre janeiro e junho. É uma quebra de 1% face ao mesmo período de 2024.
A Resialentejo, por outro lado, registou um aumento de 4,5% na recolha de vidro. Foram mais 32 toneladas recicladas.
O vidro é uma das prioridades da entidade. Está prevista a ampliação da unidade de afinação de composto. Com a parceria da AMBILITAL, será possível aumentar cerca de 500 toneladas por ano. Também continuam as ações de sensibilização junto de hotéis, restaurantes e cafés. Muitos ainda encaminham vidro de forma incorreta. A rede de ecopontos também está a ser alargada.
A Resialentejo aposta na modernização e na sensibilização. A recolha seletiva já ultrapassa as 2,5 mil toneladas. A taxa de retoma está a crescer. Mas a deposição em aterro continua a ser um desafio.
O plano de investimentos da entidade vai até 2030. Prevê um total de 22 milhões de euros. Já foram aplicados perto de 10 milhões. A taxa de execução ronda os 42%. A Resialentejo assume-se como motor de mudança no Alentejo. E contribui para cumprir as metas ambientais nacionais e europeias.