Quase uma filosofia de vida, o Ecoturismo representa a prática de um turismo ecológico, uma atividade turística que se desenvolve em harmonia com a natureza e o ambiente. A zona do país com a cordilheira mais elevada, o Centro de Portugal, tem à partida condições privilegiadas para este tipo de Turismo. Caminhe por trilhos históricos ou assuma o desafio de grandes travessias, sempre em contacto com a natureza e com uma cultura local autêntica. Escolha o seu ritmo. A hospitalidade das aldeias pitorescas ainda se encontra preservadas nesta região onde as florestas encantadas e as montanhas vertiginosas convocam uma sensação de liberdade inigualável.

Para quem procura uma forte proximidade com estes cenários naturais, a região das Beiras e a Serra da Estrela oferecem diversidade de experiências ao longo de todo o ano, seja de relaxamento através das águas e panorâmicas ou de emoções fortes, no voo livre, rapel, slide, escalada ou BTT. Entre as muitas atividades, ficam 10 grandes propostas, com inúmeras declinações, para partir à descoberta.

Grifo nas Portas de Rodão
Grifo nas Portas de Rodão Expresso

Trilhos pedestres com surpresas a cada passo

Descubra os Passadiços da Ribeira das Quelhas, em Castanheira de Pera, a Rota Serra do Carvalho, em Vila Nova de Poiares, a Rota do Vento, em Torres Vedras, o Caminho das Virtudes, em Vila Velha de Rodão, ou o enigmático percurso do Buraco Roto, na Batalha.

Os Passadiços da Ribeira das Quelhas estão localizados junto à aldeia do Coentral Grande. Siga pela margem direita da ribeira ao longo de aproximadamente 1,2 km. Os troços têm diferentes dificuldades. Aprecie as quedas de água, lagoas e aves de espécies protegidas nos penhascos de xisto e a floresta secular. No coração da serra da Lousã, o percurso circular da Rota dos Coentrais (Grande, Barreiras do Fojo), inicia-se no Coentral Grande, junto ao Largo do Vidoiro, e permite caminhar por vestígios de uma calçada medieval, a Ponte de Pedra, olhar o castanheiro secular e, na Ponte de Cavalete, o antigo moinho de rodízio. Na Rota da Serra do Carvalho, destaque para um percurso de BTT dirigido a ciclistas com pouca experiência, o P22 Azul - Vila Nova de Poiares. Por caminhos florestais, explora o território nascente e as vertentes das serras de São Pedro Dias e do Bidueiro, de onde se tem uma vista privilegiada para as serras da Estrela, Caramulo e Lousã. Na Rota de Vento, em Torres Vedras, segue em direção a Chãos, depois do edifício da Junta de Freguesia, e atravessa a zona limítrofe urbana de Freiria. A partir daí predomina uma paisagem agrícola, entre vinhas e estufas. O percurso faz-se por terra batida até Chãos, depois pelo lugar de Fernandinho e segue em direção à Freiria, voltando ao início do percurso, junto à Igreja de São Lucas. Opte por continuar em direção à Serra da Romã, por uma paisagem feita de eucaliptos e pinheiros mansos, antigos moinhos de vento e os novos gigantes eólicos. O marco geodésico da Serra do Romeirão marca o ponto mais alto do percurso - 194 metros de altitude. Com vista para as Portas de Ródão e contexto geomorfológico especial, as paisagens do percurso VVR2 - Caminho das Virtudes deve o nome à Fonte Termal das Virtudes, com propriedades medicinais reconhecidas e valorizadas pelas populações. Inicia-se na aldeia de Vilas Ruivas, vagueando pelo Vale do Lameirão e em contacto com um terraço fluvial, lugar de exploração de ouro durante o período romano. Visite a península da “Ilha das Virtudes” e mesmo antes de iniciar a subida até à aldeia, aproveite um pequeno caminho até à Fonte Termal, associada à Falha do Ponsul, uma das falhas responsáveis pelo soerguimento da Cordilheira Central Portuguesa. Volta ao percurso por caminhos rurais com vestígios de agricultura, e visita o monumento funerário megalítico do Cabeço d'Ante, com cerca de 5000 anos.

De Benfeita a Piódão
De Benfeita a Piódão www.plate.pt

Conquistar a montanha de bicicleta
Os números são exemplificativos da oferta de uma região que leva o ciclismo muito a sério e tem propostas para quem pretende olhar a paisagem enquanto pedala ou para quem não dispensa o desafio de conquistar a montanha de bicicleta: mais de 20 percursos de cicloturismo, mais de 200 percursos BTT, incluindo quatro grandes travessias, mais de 90 percursos de estrada e mais de 20 centros de cycling. Para relaxar escolha a rota que liga a Aldeia do Xisto da Benfeita à Aldeia Histórica de Piódão. Ao longo de 27 km, passa e admira a Mata da Margaraça, uma das mais notáveis florestas caducifólias de Portugal. Este é um troço panorâmico dotado de pontos de paragem, que se estende até ao início da descida para Piódão. Benfeita é uma das "aldeias brancas" da Rede das Aldeias do Xisto. Aprecie a aldeia a partir da Fonte das Moscas, passe pela Fraga da Pena e passeie na Mata da Margaraça. Visite a Torre da Paz e desvende o seu simbolismo. Os registos escritos que referenciam a Mata datam da segunda metade do século XIII. Pode ser visitada ao longo de todo o ano, mas é na Primavera que observamos a floração das muitas espécies herbáceas e, nomeadamente, das mais raras. As visitas são livres e gratuitas. Fica a sugestão de outras Estradas Panorâmicas. 23 km separam as aldeias de Fajão a Janeiro de Baixo, ambas no concelho de Pampilhosa da Serra, mas a primeira pertencente ao grupo de aldeias da Serra do Açor e a segunda ao grupo do Zêzere, sendo a Barragem de Santa Luzia a imagem que marca da paisagem deste percurso. Parta da Pena até Fajão, ou da Aldeia das Dez rumo a Sobral de São Miguel ou à Benfeita. Faça o Passeio da Primavera, entre a Ponte das Três Entradas e a Aldeia das Dez ou o Percurso Verde, em Belmonte. Na Aldeia das Dez aprecie os trabalhos dos antigos entalhadores na Igreja Matriz, os miradouros da aldeia e a arquitetura da inacabada Casa da Obra. Saboreie a gastronomia e tire partido da vista para a Serra do Açor no Restaurante João Brandão. Prove e leve para casa cavacas e coscoréis. Em Sobral de São Miguel, acompanhe o curso da Ribeira do Porsim. Descubra as ruas e quelhas da aldeia e fique para ver a aldeia iluminada a partir do Bairro do Caratão. Prove a ginja e picas de chouriço, sardinha ou bacalhau.

Caminhos de Fé
Caminhos de Fé Pedro Cerqueira

Onde os caminhos da fé se entrecruzam

São itinerários de cariz espiritual e religioso que oferecem percursos históricos trilhados por peregrinos ao longo dos séculos. Fátima, destino maior de peregrinação, acolhe milhares de devotos guiados pela fé e pela história dos pastorinhos e aparições. O Caminho do Tejo, que liga Lisboa a Fátima, segue à beira-rio, atravessa campos e vilas ribatejanas por itinerários históricos e passadiços junto à água, até Santarém, terra de arquitetura gótica e tradições da fé. A Rota Carmelita liga Coimbra a Fátima e é uma sugestão de percurso de serenidade e contemplação, inspirado na espiritualidade carmelita e no legado de Santa Teresa. Já o Caminho do Norte, mais dinâmico, tem início em Valença do Minho e cruza o Caminho Português de Santiago, por entre aldeias serranas e paisagens montanhosas. No Caminho da Nazaré, a grandiosidade do mar e da fé juntam-se ao ligar o icónico Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, um verdadeiro miradouro, à Cova da Iria. Seguir os Caminhos de Santiago no Centro de Portugal é viajar no tempo até à Idade Média, numa travessia por cidades históricas, pontes centenárias e paisagens que convidam à introspeção. O Caminho Central Português, o segundo caminho jacobeu mais percorrido no mundo, toca cidades históricas como Tomar e Coimbra. No Caminho de Torres, passa pelo coração medieval do território, além de Trancoso, Lamego e Peso da Régua. Por entre valores e montanhas, atravessa Viseu e Castro Daire, onde o património e a espiritualidade se fundem com a natureza naquele que é o Caminho Interior. A Via Nascente, rota menos explorada, guia os peregrinos por paisagens bucólicas e aldeias e proporciona uma peregrinação mais autêntica. Tem início em Vila Velha de Ródão, estende-se por Castelo Branco, Castelo Novo, Fundão, Covilhã, Belmonte, Guarda, Celorico da Beira e tem, como última referência, o convento de São Francisco, em Trancoso.

Ria de Aveiro
Ria de Aveiro www.plate.pt

Mergulhar nas Estações Náuticas do Centro

Castelo do Bode, Oeste, Aveiro, Vagos, Ílhavo, Murtosa, Estarreja, Ovar, Pedrógão Grande, Penamacor, Alto Côa (Sabugal), Oleiros e Proença-a-Nova são as 14 estações náuticas do Centro de Portugal, o que faz desta a região com maior representatividade a nível nacional. Da parceria com as Estações Náuticas surgiu o Nautical Portugal Estações Náuticas de Portugal, um portal que reúne informações sobre todas as estações náuticas certificadas. Todas têm propostas de diversão e deixamos aqui algumas recomendações. Se começar o périplo pelas estações mais a norte, na Estação Náutica de Ovar, percorra o extenso passadiço de 6 km a pé ou bicicleta, a Barrinha de Esmoriz, também conhecida por Lagoa de Paramos, onde habitam cerca de 129 espécies de aves. Para praticar canoagem, dirija-se ao Clube de Canoagem de Ovar na Marina do Carregal, para uma aula de vela, ao NADO – Náutica Desportiva Ovarense, e para o surf, esperam-no as Praias do Esmoriz, Cortegaça e Furadouro. No Centro Náutico da Ria de Ovar – CENÁRIO, no Cais do Puchadouro, restauram e constroem embarcações de recreio e encontra elementos da arte da Carpintaria Naval. Na Cidade-Museu Vivo do Azulejo conheça aquela que é considerada a Igreja mais bonita de Portugal, a Igreja Matriz de Válega. Faça uma paragem para saborear o famoso Pão de Ló de Ovar. Na Estação Náutica de Aveiro desfrute de um passeio num moliceiro, pratique vela, canoagem, remo ou dedique-se à pesca desportiva. O Cais da Ribeira de Esgueira e o Parque de Requeixo são excelentes locais para a observação da avifauna e na Pateira de Requeixo está integrada na maior lagoa natural da Península Ibérica e a segunda maior da Europa. A Praia de São Jacinto reúne ótimas condições para o surf. Visite a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, o Centro Interpretativo, explore o “Trilho de Descoberta da Natureza” e relaxe na piscina salgada das Marinhas de Aveiro. A Estação Náutica de Castelo do Bode, zona balnear de quase 60 km, acompanhada por uma paisagem verde de pinheiros, eucaliptos e urze, convida a passear de barco pelo Zêzere, experimentar o ski aquático e o wakeboard. Na Praia Fluvial de Fernandaires, há mais animação náutica e mergulhos na piscina flutuante. A Praia Fluvial de Castanheira é a mais indicada para a prática de windsurf, a Zona Balnear da Zaboeira tem miradouros magníficos e a Zona Balnear de Montes mostra-se mais sossegada para estender a toalha. A Estação Náutica do Oeste ultrapassa os 90 km de orla costeira, com o sistema lagunar costeiro mais extenso da costa portuguesa, a Lagoa de Óbidos e ainda com a extraordinária Ilha da Berlenga. A maior das 11 Estações Náuticas do Centro tem dezenas de ofertas desportivas, do surf ao bodyboard no Baleal, Peniche, Nazaré, Areia Branca e Santa Cruz, e caiaque, mergulho, pesca desportiva, SUP, passeios de barco, vela, kitesurf, wakeboard e windsurf, na Lagoa de Óbidos.

Ecopista do Vouga
Ecopista do Vouga CIM Viseu Dão Lafões

Do Percurso Dourada à Grande Rota das Montanhas Mágicas

A Grande Rota da Ria de Aveiro - “Percurso Dourado” (GR58), um itinerário que atravessa todos os concelhos do território, é a mais ampla e diversa das três grandes rotas da Ria de Aveiro. De perfil linear, ao longo de cerca de 234 km, explora paisagens e ecossistemas que do mar e da Ria se estendem às serras e ao vale do Vouga, onde se escondem algumas das mais cénicas e espetaculares cascatas do País. Especialmente indicada para o cicloturismo, dispõe de infraestruturas como a Ecopista do Vouga, coincide e faz ligação com vários percursos pedestres e atravessa algumas das mais importantes povoações da região. Este percurso faz ligação com a GR11-E9 - Caminho do Atlântico. Já a Grande Rota Montanhas Mágicas (GR60) pode ser feita a pé ou em BTT e Cicloturismo, neste caso seguindo a Grande Travessia (GT60). Percorre serras imponentes, rios e aldeias, entre os maciços da Arada, Lapa e Montemuro, por antigos trilhos usados por pastores e mercadores, atravessando bosques autóctones e deslumbrando com miradouros de cortar a respiração.

Cultura enraizada na montanha

A riqueza destes locais revela-se na paisagem, mas também na fauna e flora. O Estrela Geopark, classificado pela UNESCO, integra a rede mundial de Geoparques, distinguindo, deste modo, o valor internacional do património geológico. Com 2 216 km2, permite visitar mais de 140 locais de interesse geológico, ambientes únicos e de valor ambiental e sentir uma cultura enraizada na montanha. No Parque Natural da Serra da Estrela, a maior área protegida nacional, estendendo-se por 88 850 ha, descobrem-se paisagens de grande riqueza de fauna, onde se destacam a raposa, o javali, a lontra, o falcão peregrino, o bufo real. Na flora, a paisagem é marcada pelas campainhas da Estrela, assim como pelo zimbro, urze, rosmaninho e giesta. Parque associado às gentes da serra, intervém na promoção do pastoreio, produção de queijo artesanal e preservação da raça do cão serra da Estrela (tel. 275980060).
Quanto ao Parque Natural do Douro Internacional acolhe uma interessante comunidade de aves rupícolas. Procedente de um fenómeno geológico constituído pelo canhão formado pelos rios Douro e Águeda, este Parque Natural tem melhores condições de visita na primavera quando é possível passear a pé e tirar partido dos percursos sinalizados. Nota para as incontornáveis Albufeira de Santa Maria de Aguiar, Alto da Sapinha, Barca d’Alva e Santo André, em Figueira de Castelo Rodrigo (tel. 271313382). Percorra os miradouros naturais da Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha, com panorâmicas da Cova da Beira, serra da Estrela, Covilhã, Belmonte, Castelo Branco, Penamacor e Idanha-a-Nova. Admire os soutos de castanheiros e cerejais. A serra da Gardunha comporta cerca de 350 km de percursos pedestres e 450 km de percursos cicláveis.
Acompanhe o rio Côa na Reserva da Faia Brava. Tem paragem obrigatória no núcleo de gravuras e pinturas rupestres da Faia (UNESCO). Na confluência das Beiras Baixa e Alta, entre os concelhos do Sabugal e Penamacor, encontra a Reserva Natural da Serra da Malcata que tem como objetivo principal a preservação do lince ibérico.

Cabeça do velho
Cabeça do velho Expresso

Ícones famosos: Cabeça do velho ou Covão do Boi

Com nomes inusitados e até divertidos, existem fenómenos naturais que servem de atração em vários locais das Beiras e serra da Estrela e que até podem servir, por exemplo, de animação para as crianças, pela curiosidade que suscitam. É o caso da Cabeça do Velho, afloramento de granito formado devido à erosão, situado entre Gouveia e Manteigas. Visto da Estrada no lado Norte e de determinada perspetiva recorta no horizonte a forma de cabeça humana. No caso do Cântaro Magro, famoso na Serra da Estrela, deve a sua beleza à ação dos glaciares que outrora ali se encontravam e situa-se na estrada que dá acesso à Torre. Outros locais simbólicos a não perder são os Covões, o d´Ametade, localizado no início do Vale Glaciar do Zêzere, onde o rio Zêzere toma corpo, e o Covão do Boi, situado a 1850 metros de altitude, onde é possível apreciar a Nossa Sra. da Boa Estrela ou dos Pastores, com sete metros de altura, da autoria de António Duarte esculpida na rocha. Em pleno Parque Natural da Serra da Estrela descobre-se ainda a lagoa com “um misterioso funil”, o Covão dos Conchos, que dista 6,9 km do Sabugueiro. Para aceder a este Covão, percorra um trilho a partir da Lagoa Comprida.

Aldeias de tradições e costumes genuínos

Conheça aldeias rodeadas de vales onde viviam homens e mulheres da montanha habituados a transpor obstáculos para sobreviver, que aproveitavam a terra e se agasalhavam com casacos de lã retirada do gado que ali pastoreava, alimentavam de enchidos e do famoso Queijo da Serra. A Rota da Fervença tem início na aldeia do Sabugueiro, onde as tradições e costumes associados à atividade pastoril permanecem na vivência quotidiana. Atravessa uma paisagem tipicamente de montanha na envolvente da aldeia e uma área acidentada atravessada pelas ribeiras do Covão do Urso e da Fervença. Na paisagem predominam pinhais, lameiros, matos de urze e giesta. No covão do Urso, uma depressão modelada por ação dos glaciares, é possível ver os depósitos sedimentares, cujos materiais foram transportados pelos gelos do último período glaciar. Próximo do Cabeço da Carnazeda, no alto da encosta, as águas da ribeira da Fervença precipitam-se numa cascata. Deste local obtém-se uma ampla vista sobre o vale e a aldeia. A jusante, dá-se a confluência desta ribeira com a ribeira do Cabaço. Parte do percurso coincide com a Rota do Vale do Rossim e GR22 AHP
O Caminho do Xisto das Aldeias de Góis é um percurso circular que une as quatro Aldeias do Xisto do concelho de Góis: Aigra Nova, Aigra Velha, Pena e Comareira. Sendo um trilho de montanha com 9 km, este Caminho do Xisto exige alguma preparação física. Inserido na Rede Natura 2000 – Sítio da Serra da Lousã, este percurso oferece a oportunidade para encontrar veados, aves de rapina ou cegonhas pretas. Fique atento às formações rochosas.

Natura Glamping
Natura Glamping Expresso

Entrar em cenários de aventura

Para fazer escalada em rocha, o Reguengo do Fetal, na Batalha, com mais de 150 vias com graus de dificuldade de IV a 8B é o lugar a escolher. Para os adeptos de bouldering, uma esclada feita sem recurso a equipamentos, a Pedra do Urso, na Covilhã, apresenta mais de 2400 Boulders, com graus de dificuldade que vão de Vb a V11, ideais para testar força e técnica. A Lousã, um dos paraísos do downhill em Portugal, oferece dois percursos alucinantes: o DH1 com 1,5 km e desnível de -312 m e o DH2 com 1,1 km e desnível de -355 m. Ambos garantem descidas íngremes, adrenalina e muita diversão para os ciclistas mais destemidos. Já para subidas épicas em estrada, também na Lousã existe uma subida até Trevim que se estende por 26,1 km, com desnível acumulado de 992 m. Em Oliveira do Bairro, o trajeto entre a Ponte das Três Entradas - Colcurinho, ao longo de 18,1 km, tem um desnível acumulado de +990 m. E na Pampilhosa da Serra, o troço Porto de Vacas - Xiqueiro, com 11,2 km e desnível de +705 m.

Alojamento Eco Sustentável

Fazer glamping no Fundão (“glamorous camping”) é uma experiência que combina o melhor da vida ao ar livre com o conforto e o estilo. O Natura Glamping, situado na serra da Gardunha, em Alcongosta, e oferece panorâmicas para a serra da Estrela e para as cidades do Fundão e da Guarda, e uma série de atividades ao ar livre, como caminhadas pelos trilhos da serra da Gardunha, passeios de bicicleta, observação de aves e visitas a pomares de cerejeiras em flor na primavera. Para os mais aventureiros, existe a possibilidade de praticar desportos aquáticos nos rios próximos ou simplesmente relaxar sob o céu estrelado ao anoitecer. O Chão do Rio – Turismo de Aldeia, situado na região de Seia, é um refúgio de casas rústicas acolhedoras. Destaque para a piscina exterior biológica. Oferece bicicletas gratuitas para que os visitantes explorem a paisagem envolvente. É um destino de tranquilidade, para relaxar em plena natureza.

Taça do Mundo de Downhill na Lousã
Taça do Mundo de Downhill na Lousã Goncalo Martins

O Portal Outdoor, Atividades ao ar livre no Centro de Portugal, ao teu ritmo!, apresentado durante a BTL de 2025, é uma plataforma digital que reúne a oferta de atividades ao ar livre da região, anteriormente dispersa, disponibiliza mais de 1200 percursos, incluindo trilhos pedestres, rotas cicláveis, ciclismo de estrada, grandes rotas, travessias e caminhos de fé e permite aos utilizadores configurarem os percursos com diversos filtros, como distância, duração e nível de dificuldade. O Portal integra igualmente a informação sobre alojamentos, enoturismo, agências de viagens, empresas de animação turística e rent-a-car para que os visitantes planeiem experiências completas na região.

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