O cabeça-de-lista regional do ADN, João Abreu, aproveitou mais um aniversário do Comando Operacional da Madeira para dizer que apoia a "reintrodução do serviço militar obrigatório em âmbito nacional e regional para formar homens e mulheres com disciplina, patriotismo e respeito pelas autoridades e hierarquias, complementando a educação dos pais e o ensino dos professores com uma componente de coesão social e disciplina".

O ADN considera que os antigos combatentes "não podem cair no esquecimento".

"Devemos garantir que todos os antigos combatentes, independentemente de terem estado na frente de combate ou não, recebam os mesmos direitos, benefícios e privilégios, pois todos defenderam o país por muitos anos", disse.

E acrescentou: "Legalmente como os militares não podem se expressar em protestos, greves ou manifestações, o ADN decidiu, novamente, representá-los para lembrar o seu papel fulcral, nas acções de socorro em desastres naturais incêndios e ou eventualmente no âmbito da defesa do nosso território".

Assim como os agentes de segurança, os militares também têm a necessidade de verem reconhecidos o seu papel na sociedade com salários mais adequados à realidade económica actual e condições de trabalho para desempenhar as suas funções com dignidade. Algo que não acontece há muito tempo, como é o caso da situação dos equipamentos, armamentos, viaturas e, até da Marinha, que é obsoleta. Não podemos esquecer que são aqueles equipamentos que defendem a nossa costa e Zona Económica Exclusiva. Em vez de oferecer a outros países em guerra, o Governo deveria investir mais e melhor na defesa nacional". João Abreu

O ADN entende que "o serviço militar obrigatório seria um complemento didáctico complementar na formação dos militares, pois o exército pode lhes proporcionar uma componente de disciplina e responsabilidade; educação moral e cívica; coesão social; habilidades práticas e, acima de tudo, valores de cidadania e urbanismo".