Os ex-presidentes da FIFA e da UEFA, o suíço Joseph Blatter e o francês Michel Platini, respetivamente, foram esta terça-feira absolvidos de novo pela justiça da Suíça, no processo motivado pelo alegado pagamento ilícito ao ex-futebolista internacional gaulês.

O Ministério Público helvético recorreu da decisão da primeira instância, em julho de 2022, que absolveu as duas antigas figuras de cúpula do futebol mundial e europeu, mas o Tribunal Penal Federal, reunido em Muttenz (perto de Basileia), voltou a não encontrar motivos para uma condenação.

Em 4 de março, o gabinete do Procurador-geral da Suíça tinha pedido que fosse aplicada a Blatter, de 89 anos, e Platini, de 69 anos, a pena de um ano e oito meses de prisão, suspensa por igual período, pelo alegado pagamento ilícito de dois milhões de francos suíços (cerca de 1,8 milhões de euros) por parte da FIFA ao então presidente da UEFA.

Blatter e Platini são suspeitos de terem combinado o pagamento ilícito de dois milhões de francos suíços (1,8 milhões de euros) por parte da FIFA ao então dirigente máximo da UEFA.

O francês terá recebido a quantia em 2011, alegadamente, pelos serviços prestados como conselheiro do suíço entre 1998 e 2002. Ambos justificaram o pagamento tão diluído no tempo com o facto de as finanças da FIFA, na altura, não permitirem remunerações tão elevadas como as acordadas entre Blatter e Platini.