A Lista F, liderada pelo deputado Bernardo Blanco, venceu a eleição para o Conselho Nacional da Iniciativa Liberal (IL), com 34% dos votos, elegendo 18 mandatos e ficando à frente das restantes cinco candidaturas. Blanco saiu da direção, onde se continuasse chegaria ao limite de mandatos, e decidiu encabeçar uma lista ao Conselho Nacional, o principal órgão do partido entre convenções, numa estratégia que é vista como preparação de uma futura corrida à liderança.

Seguiram-se a Lista X, encabeçada por Pedro Ferreira, até agora vice-presidente do órgão, com 27,3% dos votos e 14 mandatos; a Lista A, de Francisco Cudell, com 11,2% e cinco mandatos; a Lista T, de André Serpa Soares, com 10,7% dos votos e cinco mandatos; a Lista M, dos ‘mileístas’ liderados por Jorge Pires, com 8,9% e quatro mandatos; e a Lista D, do ex- conselheiro nacional Ricardo Lopes, ficou em sexto com 8% e quatro mandatos.

Na eleição para o Conselho de Jurisdição, a lista vencedora, com maioria absoluta, foi a Lista X, que conquistou 52,8% dos votos e seis dos 11 mandatos do órgão. No Conselho de Fiscalização, venceu também a Lista X, com 56,3% e três mandatos.

Já ao Conselho de Fiscalização, concorreram quatro listas, tendo a lista X, encabeçada por Sérgio Loureiro, obtido três mandatos, a lista T, que tinha como número um Pedro Fernandes Antunes, um mandato, e a D, de Pedro João Ermida, outro. A lista V, de Pedro Santos Janeiro, não conseguiu eleger qualquer mandato.

De acordo com o regimento da IX Convenção Nacional da IL, nos casos do Conselho Nacional, Conselho de Jurisdição e Conselho de Fiscalização é utilizado o método de Hondt para a conversão dos resultados em mandatos, sendo “eleitos os candidatos pela ordem em que figuram na respetiva lista”.