
A direcção da CORTEL - Cooperativa de Habitação dos Correios e Telecomunicações da Madeira diz ter sido "surpreendida" com a informação de que "três cooperantes, que adquiriram as suas fracções nas Residências Cortel I (Madeira Shopping), se preparam para o exercício da actividade do Alojamento Local nas ditas suas fracções".
Artigo relacionado: Confiança denuncia habitações a custos controlados transformadas em Alojamento Local
Artigo relacionado: BE quer obrigar cooperativas de habitação a vender só casa própria e para residentes
"De imediato, no dia 4 de Junho, esta direcção emitiu uma informação a todos os cooperantes Condóminos da proibição do AL nas frações edificadas pela CORTEL, por violação dos seus Estatutos e da Lei, e desse modo notificou esses cooperantes refratários de que deveriam cessar imediatamente a actividade do AL, por manifestamente ilegal", refere em comunicado.
Diz que "esses cooperante refratários indiciariamente (segundo nos consta) terão obtido as licenças do AL junto da CMF de forma ínvia, prestando informações incorrectas e/ou omitindo outras".
Nesse sentido, conforme acrescentou, "esta direcção procurou obter uma audiência junto da Sra. presidente da CMF com vista ao cancelamento daquelas licenças do AL". Mas, segundo refere, a audiência "só não aconteceu ainda", porque a autarca, entretanto, se ausentou de férias".
Face a esta situação, revela que a direcção "enviou de imediato esforços para ser recebida pelo Sr. vereador do Pelouro, para o mesmo efeito".
Paralelamente, prossegue, "esta direcção, em reunião recente com o IHM- Investimentos Habitacionais da Madeira, teve a oportunidade de discutir esta temática, no sentido de sensibilizar as autoridades competentes para comportamentos irregulares desta natureza".
Por fim, diz que "em qualquer caso, se os cooperantes persistirem na sua acção ilegal, a CORTEL vai intentar acções judiciais na reabertura dos tribunais para fazer cessar aquela actividade do AL e repor a legalidade".