A depressão GAROE, que está atingir Portugal continental, levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir um comunicado sobre o mau tempo. Prevê-se um agravamento do estado do tempo, situação que deverá manter-se até quarta-feira, 22 de janeiro.

Para esta terça-feira (21), o IPMA alerta para "chuva, por vezes forte, e que poderá vir acompanhada de "trovoada e ocasionalmente de granizo"em especial nas regiões Centro e Sul e no litoral Norte. Prevê-se também uma pequena subida das temperaturas.

Quanto ao estado do mar, estão previstas ondas entre 2 a 3 metros a partir do final da tarde na Costa Ocidental a norte do Cabo Carvoeiro. A sul, a ondulação irá aumentar gradualmente para 4 a 5 metros ao início da tarde. Na Costa Sul "ondas de sudoeste com 1,5 a 2,5 metros, aumentando gradualmente, a partir do início da tarde, para 4 a 5 metros no barlavento e para 3 a 4 metros no sotavento."~

Na quarta-feira (22), a previsão de chuva, por vezes fortes e podendo ser ocasionalmente de granizo e acompanhados de trovoada, mantém-se até ao final da tarde.

" Vento fraco a moderado (até 35 km/h) predominando do quadrante sul, soprando moderado a forte (30 a 45 km/h) no litoral e nas terras altas, com rajadas até 75 km/h."

Proteção Civil faz recomendações à população

A Proteção Civil elevou o estado de alerta geral para nível laranja nas regiões mais afetadas, com maior impacto no Norte do país. Carlos Mata, adjunto de operações do organismo, revela que já foi enviada um SMS à população a alertar para o risco de cheias.

Na sequência do agravamento do estado do tempo, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomenda a adoção das principais medidas preventivas:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Artigo atualizado às 08:06 de dia 21/01/2025