Este domingo, a aplicação de partilha de vídeos e rede social TikTok vai deixar de estar disponível nas lojas de aplicações dos Estados Unidos, ou pelo menos é isso que diz a lei aprovada no Congresso norte-americano.

O Supremo Tribunal deu a entender, na sexta-feira passada, que vai dar razão e Biden e à proibição federal do TikTok, mas Donald Trump não quer ver o fim de uma aplicação onde faz campanha e onde tem vastos milhares de seguidores e, escreve o “Washington Post”, está a considerar formas de impedir que esta lei entre em vigor.

Um dos caminhos pode ser a emissão de uma ordem executiva que poderia desfazer a entrada em vigor da lei, desenhada para tentar reduzir a influência da China nas comunicações norte-americanas, uma vez que a popularíssima aplicação é detida pela empresa chinesa ByteDance. No entanto, uma ordem deste género não é um caminho direto, segundo um advogado ouvido pelo “Washington Post”.

As ordens executivas “não são documentos mágicos, são apenas comunicados de imprensa com um papel de carta mais bonito”, disse Alan Rozenshtein, ex-conselheiro de segurança nacional do Departamento de Justiça, atualmente na Universidade de Minnesota. “O TikTok continuará a ser proibido e continuará a ser ilegal para a Apple e a Google fazerem negócios com eles”. A medida apenas servirá para mostrar que Trump está (mesmo muito) contra a lei, apesar de, no passado, também ter defendido um fim da influência chinesa na app.

No meio de tudo isto, têm surgido notícias sobre um alegado interesse de Elon Musk ( futuro co-líder do Departamento de Eficiência Governamental do Governo de Trump) na compra do TikTok. No entanto, foram prontamente negados pela ByteDance.