Uma força nacional destacada de cerca de noventa militares e quatro aeronaves F-16 iniciou esta terça-feira uma missão de policiamento aéreo da NATO nos Países Bálticos.

De acordo com uma nota divulgada pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), estes militares portugueses integram a partir desta terça-feira a missão 'enhanced Air Policing 25' da NATO, no espaço aéreo dos Países Bálticos.

O destacamento português, "composto por quatro F-16M e até 95 militares", vai operar a partir da Base Aérea de Ämari, na Estónia - país que faz fronteira com a Rússia.

Durante o período da missão, que decorre até 31 de julho, os F-16 portugueses estarão "em alerta de forma permanente para identificar, monitorizar e intervir, sempre que determinado, no espaço aéreo da região do Báltico", procedendo também à "vigilância de aeronaves militares e civis que não cumpram os regulamentos internacionais de voo".

Este tipo de missões da NATO têm como objetivo "apoiar países aliados a garantir a integridade, segurança e proteção do seu espaço aéreo". De acordo com a nota do EMGFA, esta será a oitava participação de uma força portuguesa numa missão de policiamento aéreo nos Bálticos, sendo a primeira vez que se realiza a partir da Estónia.

Em 2024, as Forças Armadas portuguesas assumiram a missão 'enhanced Air Policing' a partir da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia. Esta força junta-se a um outro contingente português, de cerca de quarenta militares da Força Aérea, que na semana passada partiram também para a Estónia, para uma missão da Aliança Atlântica de vigilância e promoção da segurança marítima no Mar Báltico.

No âmbito desta missão, Portugal enviou também um avião P-3C para a base aérea de Ämari.