"Que a sociedade de Sinaloa saiba também que as mortes sofridas por estes menores foram causadas por estes grupos criminosos", denunciou o responsável da Secretaria de Segurança Pública e Proteção do Cidadão (SSPC) na conferência de imprensa diária do Governo mexicano.

O Governo atribui as mortes à luta entre as fações dos grupos Los Chapitos e Los Mayos, após a captura, a 25 de julho, nos Estados Unidos, de Ismael 'El Mayo' Zambada, cofundador do cartel, traído por Joaquín Guzmán López, um dos filhos de Joaquín 'El Chapo' Guzmán, que o colocou num avião para o entregar.

O caso mais emblemático foi o dos irmãos Gael e Alexander, de 9 e 12 anos, respetivamente, assassinados juntamente com o pai a 19 de janeiro, o que desencadeou protestos exigindo a demissão do governador de Sinaloa, Rubén Rocha Moya, do partido no poder, Movimento de Regeneração Nacional (Morena).

García Harfuch disse que desde que a presidência de Claudia Sheinbaum começou, em 01 de outubro, o Governo enviou a Guarda Nacional para as escolas, onde "não houve um único incidente violento".

"O que fizeram as autoridades? Fizeram reforços constantes no estado de Sinaloa, enfraqueceram as estruturas criminosas, para que estes acontecimentos não voltem a ocorrer. Ao reduzir os homicídios no estado de Sinaloa, obviamente, os homicídios de menores também diminuirão", garantiu Harfuch.

O secretário disse que o Governo de Sheinbaum deteve 899 pessoas relacionadas com o conflito, o que "enfraqueceu" ambas as fações do cartel de Sinaloa.

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