O primeiro-ministro português manifestou esta sexta-feira o seu "profundo pesar" e solidariedade aos Estados Unidos pela devastação causada pelos incêndios na Califórnia, disponibilizando os meios humanos e técnicos que possam ser úteis para combater o fogo.
"Acompanho com profundo pesar e plena empatia a devastação dos incêndios na Califórnia. Com total solidariedade, Portugal pôs à disposição dos Estados Unidos os nossos meios humanos e técnicos de combate aos incêndios, na medida que possam ser úteis ao nosso aliado", escreveu Luís Montenegro numa publicação na rede social X.
Os incêndios que lavram em Los Angeles, no sudoeste dos Estados Unidos, desde terça-feira fizeram pelo menos 10 mortos e destruíram mais de 10 mil casas, segundo a agência de notícias Associated Press, citando as autoridade oficiais.
Com condições meteorológicas adversas, os bombeiros estão a sentir muitas dificuldades em combater as chamas, que chegaram a ameaçar uma parte de Hollywood, tendo já levado o Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, a cancelar uma viagem a Itália para acompanhar a situação.
"Ansiedade extrema e incerteza”: o relato de portugueses que vivem em Los Angeles
Os portugueses Amanda e Justin Amorim foram obrigados a deixar a sua casa, em Pasadena, Los Angeles, onde os incêndios dos últimos dias já fizeram pelo menos 10 mortos e obrigaram à evacuação de milhares de habitações.
A SIC ouviu o relato dos irmãos, que confessaram que a situação é de uma ansiedade extrema, incerteza e medo: “Estão sempre a aparecer fogos em locais diferentes”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, adiantou na quinta-feira que não há registo de mortes ou "danos patrimoniais significativos" entre a comunicado luso-americana na Califórnia.
O chefe de Estado frisou ainda que "há uma comunidade fortíssima" luso-americana naquele Estado norte-americano, com "mais de 300 mil portugueses, a maior parte deles das regiões autónomas, nomeadamente dos Açores".
" Não há portugueses afetados em termos de mortes ou de danos pessoais e também do ponto de vista de danos patrimoniais significativos (...) Isso é uma boa notícia dentro da má notícia, que está a ser muito preocupante, que é o panorama dos fogos com uma intensidade que já não tinha há muitos anos."
Com Lusa