
O JPP, que agora assume o papel de maior partido da oposição, quer conhecer o acordo de coligação realizado entre o CDS e o PSD, “cujo teor ninguém conhece”, e avisa ao Governo que vai continuar a fiscalizar. "Toda a palavra serve para ser cumprida", disse.
Na sua intervenção, na recta final da discussão do Programa do Governo, Élvio Sousa lembrou que a 23 de Março, quando a palavra foi devolvida ao povo, “a escolha foi soberana”, com 30 mil eleitores a conferirem confiança a 11 parlamentares do JPP.
O Programa de Governo do PSD/CDS, cuja votação acontece esta tarde, ainda peca pela falta de transparência e de medidas, apontou o parlamentar. Lançar habitação pública, fora da aplicação do PRR; redução do custo de vida; regular o preço dos produtos energéticos; melhorar sempre que possível o sistema regional de saúde; reduzir as listas de espera; entre outras, são propostas realistas.
O JPP garantiu que a Democracia "é aceitar o sufrágio", mas disse ainda que ficou claro que a nova governação mantém os "tiques". "Este não é seguramente o nosso programa", continuou, apontou várias lacunas ao mesmo, nomeadamente a subserviência aos poderes económicos.