
"Face à antiguidade das notícias (2023) e da profundidade dos esclarecimentos então produzidos, o Ministério Público não deveria ter contribuído para reforçar a publicidade às denúncias anónimas através de uma denominada 'investigação preventiva'", escreve Fernando Medina.
Num texto publicado na rede social Facebook, o ex-ministro questiona a decisão do MP, sobretudo a confirmar-se a notícia avançada hoje pelo canal Now de que, em 2024, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto arquivou uma denúncia anónima referente aos mesmos factos.
Fernando Medina deixou ainda críticas aos adversários políticos que, "a coberto de denúncias anónimas", aproveitaram o caso para atacar Pedro Nuno Santos.
O Ministério Público (MP) confirmou, na quarta-feira, a abertura de uma averiguação preventiva na qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
"Na sequência de receção de denúncias e tendo em vista a recolha de elementos, o Ministério Público determinou a abertura de uma averiguação preventiva", referiu fonte oficial da PGR à Lusa, sem adiantar mais detalhes sobre o caso.
Segundo o jornal "Observador", que avançou a notícia, em causa estão suspeitas relacionadas com a aquisição de um imóvel em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo.
A averiguação preventiva "corre termos" no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no qual é investigada a criminalidade económico-financeira mais complexa.
Hoje, a documentação prometida pelo líder do PS, Pedro Nuno Santos, sobre a compra das suas duas casas foi publicada no 'site' da campanha, estando disponíveis escrituras, contratos, cadernetas prediais ou notificações sobre IMI.
MCA (JF/IB/RCV) // JPS
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