O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) diz-se "aliviado" pelo regresso à competição no Grande Prémio de França de MotoGP, sexta ronda da temporada, depois de três corridas de ausência devido a lesão.

O piloto luso foi hoje o 21.º classificado nos treinos cronometrados da prova gaulesa, em que estreia uma decoração especial em homenagem aos 70 anos da Alpine.

"Fiquei aliviado depois das primeiras voltas, e esta é a expressão correta, porque nunca sabemos como nos vamos sentir e ainda havia dúvidas na forma como conseguiria pilotar a mota depois de tanto tempo [de paragem]", começou por dizer Miguel Oliveira.

O piloto natural de Almada, que também foi o 21.º na sessão de treinos livres da manhã, admitiu ter sentido algumas dificuldades.

"Senti alguns problemas com a técnica e fiquei cansado rapidamente porque estou a realizar um grande esforço para conseguir fazer tudo o que tenho de fazer. Mas as coisas são o que são", frisou.

A Yamaha trouxe para esta corrida um novo motor, que já tinha dado boas indicações.

"Para mim, significa começar do zero para recuperar o meu sentimento com a mota e o desempenho virá a seguir", disse Miguel Oliveira.

O piloto luso admite que irá "sentir dificuldades nos próximos dias", pelo que o segredo passará por "gerir as forças de forma a conseguir terminar a corrida". Mas sabe que "não será fácil", concluiu.

O espanhol Marc Márquez (Ducati) foi o mais rápido do dia, batendo o recorde do circuito gaulês, com o tempo de 1.29,855 minutos, deixando na segunda posição o francês Fábio Quartararo (Yamaha), campeão em 2021, com o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) a ser o terceiro mais rápido, a 0,184.

Sábado disputa-se a sessão de qualificação e a corrida sprint.