
Em conversa com o chefe da diplomacia egípcia, Badr Abdelatty, Wang apelou a um consenso e a ações conjuntas por parte da comunidade internacional, "em especial entre os países da região", segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
O ministro chinês reiterou o apelo a um cessar-fogo e à redução das tensões entre Israel e o Irão, e afirmou que a China está disposta a trabalhar com o Egito para melhorar a comunicação e a coordenação com os organismos multilaterais - como as Nações Unidas - e a envidar os esforços necessários para promover conversações de paz e reconciliação.
Num tom semelhante, Wang Yi disse ao homólogo de Omã, Sayyid Badr bin Hamad bin Hamood Albusaidi, que Israel violou "a soberania e segurança do Irão".
O chefe da diplomacia chinesa manifestou ainda o apoio de Pequim à declaração conjunta emitida por 21 países árabes, incluindo Omã, e expressou confiança em que essas nações se mantenham unidas e persistam nos esforços para levar as partes envolvidas ao diálogo.
Esta semana, a China expressou "profunda preocupação" com o agravamento do conflito entre Israel e Irão, apelando a "medidas imediatas para acalmar as tensões".
Pequim, parceiro próximo de Teerão, reiterou que "a força não pode trazer uma paz duradoura" e assegurou que "continuará a manter comunicação com as partes relevantes, promovendo a paz e o diálogo".
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