A atriz espanhola Verónica Fernández de Echegaray, mais conhecida como Verónica Echegui, morreu esta segunda-feira, em Madrid, aos 42 anos. De acordo com o jornal El País, tinha estado hospitalizada nos últimos dias e não resistiu a um cancro. Segundo a imprensa espanhola, poucas pessoas na indústria cinematográfica tinham conhecimento da doença.

Ao longo da sua carreira, Verónica Echegui destacou-se no teatro, na televisão e no cinema.

Ganhou grande notoriedade em 2006 com o papel principal no filme Yo soy la Juani, realizado por Bigas Luna, que lhe valeu uma nomeação para o Prémio Goya de Melhor Atriz Revelação. Com a mesma longa-metragem, conquistou ainda o prémio de Melhor Atriz Espanhola nos Sant Jordi Awards.

Voltou a ser nomeada para o Prémio Goya, o mais importante da indústria cinematográfica espanhola, pelos filmes El patio de mi cárcel (2008), Katmandú, un espejo en el cielo (2012) e Explota Explota (2020).

Verónica Echegui só viria a conquistar o tão desejado prémio Goya em 2022, mas desta vez na categoria de Melhor Curta-Metragem de Ficção, como realizadora, argumentista e coprodutora de Tótem Loba (2020).

A sua última aparição na televisão foi este ano, na série Love You to Death / A Muerte, da Apple TV+, onde interpretou a personagem Marta. No cinema, em 2024, deu vida a Susana na comédia romântica Yo no soy esa e participou na série Justicia Artificial, interpretando a juíza Carmen Costa — projeto onde também participa a atriz portuguesa Lúcia Moniz.

Verónica Echegui nasceu em Madrid, a 16 de junho de 1983, filha de um advogado e de uma funcionária pública. Segundo a imprensa espanhola, desde os nove anos que soube que queria ser atriz, tendo estudado na Royal Academy of Dramatic Art, em Londres, ao mesmo tempo que trabalhava como empregada de mesa.