
Milhões de muçulmanos celebram hoje o fim do Ramadão, quando a Lua Nova marcar a conclusão do mês sagrado de jejum, considerado um dos cinco pilares do Islão.
O Eid al-Fitr (celebração que marca o fim do jejum) dá início a um novo mês lunar islâmico - o Shawwal.
Durante o Ramadão, os seguidores do islamismo - a partir da puberdade e excetuando os muito idosos, as grávidas ou menstruadas, os doentes e os viajantes - estão obrigados a não comer e beber entre o amanhecer e o anoitecer.
O jejum no nono mês do calendário muçulmano, baseado no ciclo lunar, é aquele em que os muçulmanos acreditam que, no ano de 610 depois de Cristo, o anjo Gabriel revelou o Corão (o livro sagrado do Islão) ao profeta Maomé.
A cumprirem o ano islâmico de 1446, que começou em 7 de julho de 2024 e terminará em 25 de junho de 2025, os muçulmanos dedicam o mês do jejum à reflexão.
Durante o mês do Ramadão, a Mesquita Central de Lisboa, que conta cerca de 100 mil crentes em Portugal, confecionou cerca de 2.000 refeições diárias para a quebra do jejum, ao pôr-do-sol.
Hoje, também é notícia:
DESPORTO
O FC Porto está hoje obrigado a vencer em casa do Estoril Praia, em jogo da 27.ª jornada da I Liga de futebol, para manter a esperança de ainda vir a lutar pelo título nacional, que se encontra, para já, à distância de 12 pontos.
Depois de o Sporting, campeão nacional e líder da prova, com 65 pontos, ter vencido no sábado em casa do Estrela da Amadora por 3-0, alargando para 12 pontos a sua vantagem para os portuenses, os 'dragões' não podem pensar em qualquer outro resultado, sob pena de ficarem definitivamente arredados da luta pelo título.
Do outro lado encontra-se um Estoril Praia a viver uma fase de época em alta, conjunto que já ultrapassou um mau arranque de temporada e que agora luta apenas para terminar melhor lugar possível, sendo oitavo classificado, com 36 pontos.
PAÍS
Um "encontro de vizinhos" realiza-se hoje na Avenida 5 de Outubro para "mostrar o descontentamento" de quem queira participar pelo abate de jacarandás naquela avenida do centro de Lisboa.
O encontro, aberto a todos os cidadãos, apela a todos os que não se contentam com esta gestão do espaço público pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) a "levarem mesas e cadeiras para usufruir do espaço público" ameaçado por uma decisão da autarquia que prevê o abate e transplantação de dezenas destas árvores simbólicas da capital para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo.
O encontro está marcado para as 15:00, no troço da 5 de Outubro entre a Rua da Cruz Vermelha e a Avenida das Forças Armadas, e vai contar com a presença do porta-voz do Livre, Rui Tavares.
Uma petição, intitulada "Não ao abate dos jacarandás da Av. 5 de Outubro", criada a 21 de março -- Dia da Árvore, reunia no sábado à noite quase 53 mil assinaturas.