As explosões feriram sobretudo milhares de milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah, mas também civis, incluindo pelo menos dois menores, que acabaram por morrer.
O gabinete do Presidente israelita confirmou a oferta, anexando uma fotografia do 'pager' dourado, emoldurado num baú e com a inscrição "Pressione com as duas mãos".
"Ao Presidente Donald J. Trump, nosso melhor amigo e maior aliado. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu", lê-se na dedicatória.
Netanyahu foi recebido na terça-feira por Trump na Casa Branca -- o primeiro encontro do Presidente norte-americano com um líder estrangeiro desde que tomou posse, a 20 de janeiro -- e vai estar nos Estados Unidos até ao final da semana.
Hoje, o líder israelita reuniu-se com os senadores Lindsey Graham, do Partido Republicano, e Richard Blumenthal, do Partido Democrata. Também se encontrou com o senador Tom Cotton, que dirige o Comité de Inteligência da Câmara dos Representantes.
Após o encontro com Netanyahu, Trump anunciou a intenção de os Estados Unidos assumirem a reconstrução da Faixa de Gaza após a guerra de Israel contra o Hamas, que deixou o enclave devastado.
Trump qualificou hoje os seus comentários na sua rede social, Truth Social, e disse que Gaza seria entregue aos Estados Unidos por Israel quando os combates terminassem, e depois de os palestinianos terem sido "reinstalados" noutros países.
"Os Estados Unidos, trabalhando com grandes equipas de desenvolvimento de todo o mundo, iniciariam lenta e cuidadosamente a construção do que viria a ser um dos maiores e mais espetaculares empreendimentos do género na Terra", afirmou.
O grupo islamita Hamas, que governa Gaza, rejeitou os comentários de Trump e apelou à convocação de uma cimeira árabe de emergência para "confrontar o plano de deslocação".
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