
O número total de mortos na Faixa de Gaza ultrapassou hoje as 59 mil pessoas, após os últimos bombardeamentos israelitas, afirmou o Ministério da Saúde do enclave controlado pelo grupo islamita Hamas.
Só no domingo, mais de 100 pessoas foram mortas em vários bombardeamentos israelitas, que também feriram mais de mil, segundo as autoridades de saúde palestinianas.
O número total de feridos desde que Israel iniciou a invasão do enclave, há mais de 21 meses, atingiu os 141.135.
Muitos destes ficaram com ferimentos permanentes e necessitam de cuidados e reabilitação a longo prazo, algo com que o sistema de saúde em colapso de Gaza não consegue lidar.
Por outro lado, há milhares de mortos que permanecem entre os escombros, de onde as equipas de defesa civil não os conseguem resgatar devido à falta de maquinaria pesada.
Além disso, 87,8% da área tornou-se uma área militarizada para o exército, de acordo com dados hoje divulgados pelo Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), em comunicado.
Hoje, cerca de 30 pessoas morreram em mais ataques israelitas contra tendas, edifícios residenciais e grupos de civis que aguardavam a chegada de camiões ao norte, confirmaram fontes de saúde à EFE.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por ataques ao território israelita, levados a cabo por vários grupos liderados pelo Hamas a 07 de outubro de 2023. Esses ataques causaram, segundo as autoridades israelitas, cerca de 1.200 mortos, tendo também sido feitos cerca de 250 reféns.
Em retaliação, Israel prometeu extinguir o Hamas e tem bombardeado e atacado por terra a Faixa de Gaza desde então. Além disso, bloqueou a entrada no enclave de bens essenciais como alimentos, água, medicamentos e combustível e forçou a deslocação de centenas de milhares de pessoas.