Os dados do FP estão atualizados até 15 de janeiro e dão conta que 1.474 presos políticos são homens e 213 mulheres; 1.525 são civis, incluindo quatro adolescentes, e 162 militares.

"Desde 2014, registaram-se 18.237 detenções políticas na Venezuela. O FP deu assistência a mais de 14.000 detidos, [atualmente] libertados, e a outras vítimas de violações aos seus direitos humanos", adianta a ONG na sua conta do X.

Entre os últimos detidos, a 08 de janeiro, estão o ex-candidato presidencial Enrique Márquez, que em 28 de julho concorreu contra Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas, e Rafael Tudares, genro daquele que a oposição diz ser o presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia.

Entretanto, foi libertado o jornalista e diretor da ONG Espacio Público, Carlos Correa, detido em 07 de janeiro.

A listagem de presos por motivos políticos foi remetida à Organização de Estados Americanos (OEA) para verificação e certificação.

Do total de presos políticos contabilizados pela Fórum Penal, 1.542 aguardam julgamento e 145 foram condenados.

O FP desconhece o paradeiro de 43 presos políticos.

Mais de 9.000 pessoas foram ainda sujeitas arbitrariamente a medidas restritivas da liberdade, segundo o FP.

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