O PAN-Madeira voltou a denunciar a situação crítica no Lar da Bela Vista, no Funchal, onde meses após as primeiras denúncias públicas, segundo o partido, as condições estruturais do edifício continuam degradadas e surgiram novos relatos de exploração laboral dos funcionários.

De acordo com o partido, alguns trabalhadores do lar estariam a receber valores inferiores ao salário mínimo regional e sendo submetidos a esquemas de turnos fixos rotativos de 4 em 4 meses, com o aparente objectivo de evitar o pagamento de subsídios de turno.

"Não podemos normalizar a ideia de que quem cuida dos nossos idosos deve ser explorado e esquecido. Esta é uma questão de humanidade, de justiça social e de ética pública. Exigimos respostas e medidas imediatas", afirmou Válter Ramos, vice porta-voz do PAN-Madeira.

O partido critica a inacção das autoridades regionais face às denúncias iniciais sobre a degradação estrutural da instituição e promete continuar a monitorizar a situação, reforçando seu compromisso em lutar por uma rede de cuidados "digna, justa e fiscalizada, onde não haja espaço para negligência, exploração ou esquecimento".