
Num `e-mail´ enviado quinta-feira à noite aos militantes, e ao qual a Lusa teve acesso, Pedro Nuno Santos defendeu que as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio são "uma jornada decisiva para o futuro de Portugal".
"Entramos nesta campanha com determinação, responsabilidade e a firme convicção de que o Partido Socialista é a única força capaz de garantir um Governo forte, estável e capaz de criar oportunidades para todos", escreveu.
Para o líder do PS, que vai enfrentar as segundas eleições legislativas em menos de dois anos de mandato, é chegada a altura de o partido assumir a sua responsabilidade e apresentar "uma alternativa ao Governo atual", que acusa de não ter dado "respostas às necessidades dos portugueses e do país".
"É fundamental mobilizar todos os militantes para uma campanha que será desafiante. Esta é uma oportunidade para podermos exprimir as nossas convicções, a nossa visão sobre o que queremos para Portugal", apelou.
Como desafios e compromissos eleitorais, Pedro Nuno Santos apontou "uma economia capaz de criar prosperidade, de pagar melhores salários, de garantir serviços públicos de qualidade e de honrar as pensões dos nossos mais velhos".
O secretário-geral socialista antecipou aos militantes do partido os cartazes da campanha que em breve serão espalhados pelo país e considerou que estes têm como mensagem "um PS pronto para construir o futuro, pronto para resolver os problemas de Portugal".
"Pronto para Portugal" e "O futuro é já" são as mensagens que aparecem nos dois cartazes cujas imagens foram enviadas no mesmo correio eletrónico.
O objetivo de Pedro Nuno Santos é "alcançar a vitória que Portugal merece" nas próximas legislativas, aproveitando esta comunicação para adiantar aos militantes que o diretor de campanha será o presidente da federação do PS/Porto, Nuno Araújo, tal como a agência Lusa noticiou esta semana.
"Presidente da Federação do PS Porto, militante de longa data, com vasta experiência política e um compromisso inabalável com o PS, o Nuno Araújo será uma das grandes forças da nossa mobilização", apontou.
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Lusa/fim