"Esta noite ocorreram duas explosões perto da embaixada israelita. Lançámos uma extensa investigação e aumentámos a presença policial na zona", disse o vice-inspetor da polícia de Copenhaga, Jakob Hansen, em conferência de imprensa.
Numa mensagem anterior na rede social X (antigo Twitter), a polícia já tinha referido as explosões e que estava a ser investigada uma possível ligação à legação diplomática israelita.
"É claro que olhámos na direção da embaixada de Israel, que fica perto, mas é muito cedo para dizer se há uma ligação", disse Hansen.
A polícia recusou comentar se houve danos materiais, o tipo de explosivos utilizados ou a força da explosão, apenas que ocorreu "de madrugada".
As forças de segurança isolaram a área e reforçaram a presença em redor da legação diplomática.
A embaixada israelita está localizada no bairro de Hellerup, a norte da capital, numa zona onde outros países como a Roménia, a Tailândia, o Irão e a Turquia também têm as suas sedes diplomáticas.
A embaixada de Portugal situa-se no centro de Copenhaga.
Por outro lado, a polícia da Suécia está a investigar alegados tiros disparados contra a legação diplomática israelita em Estocolmo, numa altura em que a área foi isolada e recolhidas as imagens das câmaras de vigilância na área.
Os agentes encontraram uma arma de fogo nas proximidades da embaixada e foi lançada uma investigação preliminar, embora até ao momento ninguém tenha sido detido, de acordo com a televisão sueca SVT.
O Governo do Irão confirmou hoje o lançamento de 200 mísseis contra Israel num ataque lançado na noite de terça-feira, em retaliação pelos assassínios do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do grupo xiita libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.
As Forças de Defesa de Israel disseram que a maioria dos mísseis foi intercetada com o apoio dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse na terça-feira à noite que o Irão "cometeu um erro grave" ao atacar o seu país e que "pagará o preço".
Na sequência do ataque iraniano, Israel solicitou na terça-feira à noite uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, algo que o Irão também tinha solicitado no sábado, após uma vaga de ataques israelitas contra o sul do Líbano.
A União Europeia (UE) frisou na terça-feira que os ataques do Irão contra Israel constituem "uma séria ameaça" à segurança regional, alertando que a escalada corre o risco de ficar "fora de controlo", numa condenação acompanhada por vários países europeus.
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