
O rei Carlos III e a rainha Camila receberam esta quarta-feira voluntários de organizações ligadas ao cancro no Palácio de Buckingham. Durante a receção, o monarca fez um discurso emocionante sobre a sua luta contra a doença.
O rei de Inglaterra descreveu como "desanimador e, às vezes, assustador" o momento em que se recebe um diagnóstico de cancro, mas garantiu também que o seu diagnóstico foi uma experiência que lhe mostrou "o melhor da humanidade".
"Fazendo eu parte das estatísticas, posso garantir que também pode ser uma experiência que coloca em foco o melhor da humanidade", afirmou.
O monarca, que está a receber tratamento contra a doença há mais de um ano, relembrou que "o diagnóstico de cancro nunca significa encarar o futuro sem esperança e apoio" e agradeceu a todos os presentes pelo tempo que dedicam a cuidar de quem está doente.
Ter a doença "deu-me certamente uma apreciação ainda mais profunda do extraordinário trabalho realizado pelas notáveis organizações e indivíduos aqui reunidos esta noite, muitos dos quais conheci, visitei e apoiei ao longo dos anos", disse.
Carlos, de 76 anos, foi diagnosticado com cancro em fevereiro do ano passado. Desde então tem sido submetido a vários tratamentos, embora nunca tenha sido revelado qual o tipo de cancro que tem.
Durante o discurso, num tom sempre comovido, o monarca disse ainda que mantém os tratamentos, como alguém que "vive com cancro", e revelou que a sua recuperação continua a correr bem.