
O RIR-Madeira vem mostrar a sua preocupação com a situação dos profissionais de saúde na Região, defendendo medidas urgentes para a valorização das suas carreiras.
Através de comunicado, o partido reforça que a valorização dos trabalhadores da saúde "é essencial" não só para garantir melhores condições de trabalho, mas também para assegurar serviços de qualidade à população.
"A valorização das carreiras dos profissionais de Saúde impacta directamente a qualidade dos serviços prestados à população e o bem-estar dos próprios trabalhadores", refere o partido, sublinhando que esta valorização deve contemplar "ajustes salariais, melhores condições de trabalho, progressão na carreira, reconhecimento profissional e incentivos para formação contínua".
Os problemas estruturais da saúde pública regional são uma realidade que temos vindo a assistir nos últimos anos na Região. Continuamos com falta de enfermeiros, o que compromete o bom funcionamento dos serviços e o bem-estar dos utentes e profissionais de Saúde. RIR Madeira
O RIR-Madeira destaca ainda o ingresso de 30 novos enfermeiros em Janeiro de 2025, "mesmo com o processo ainda em curso". Segundo o movimento, o facto de alguns destes profissionais constarem da lista do penúltimo concurso comprova que existe margem para uma integração progressiva mais alargada.
No entanto, o movimento denuncia situações que considera "caricatas" como o caso de profissionais com vínculo ao SESARAM que, mesmo tendo concluído a licenciatura em Enfermagem em Junho de 2024, continuam a desempenhar funções como assistentes operacionais por falta de mobilidade interna.
"Esta situação é inaceitável. Não só representa uma injustiça para com estes profissionais que investiram na sua formação, como também contraria o interesse público, ao manter dois enfermeiros qualificados fora da linha da frente, num contexto em que a escassez de pessoal continua a ser uma realidade gritante", sublinha.
Nesse sentido, o RIR Madeira exige "transparência, justiça e celeridade" na resolução desta situação. "Não podemos permitir que a burocracia ou a má gestão impeçam o progresso e penalizem quem procura servir melhor a população", frisa.