A Ryanair apresentou queixa contra um passageiro que em janeiro atrasou um voo que fazia ligação entre Lanzarote e Santiago de Compostela, em Espanha.

Segundo a companhia aérea, o voo, a 17 de janeiro, atrasou-se cerca de 40 minutos por causa do passageiro que tentou ocupar um lugar que não lhe estava atribuído.

Confrontado pela tripulação por estar a ocupar um lugar que não era o seu, o homem, que alegou ser diplomata da ONU com "imunidade diplomática", dirigiu-se de forma verbalmente agressiva à tripulação, tendo sido necessário chamar a Guardia Civil para retirá-lo do avião.

Perante o incidente, a Ryanair confirmou esta semana, em comunicado, que apresentou queixa nos tribunais espanhóis contra o passageiro.

"Iniciamos um processo criminal privado contra este passageiro, no qual o tribunal pode impor uma sentença de 3 a 12 meses de prisão ou uma multa de 6 a 18 meses de salário", pode ler-se.
"É inaceitável que passageiros, muitos deles em férias com a família, sofram atrasos desnecessários devido ao comportamento de um passageiro perturbador", apontou no comunicado um porta-voz da companhia aérea, referindo que a atitude do passageiro deixou 137 passageiros insatisfeitos.

Na mesma nota, a Ryanair diz ainda esperar que a decisão de avançar com este processo nos tribunais sirva de exemplo e impeça comportamentos perturbadores no futuro.