![Seis novos secretários de Estado (já) tomaram posse no Palácio de Belém](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
No Palácio de Belém, o Presidente Marcelo deu, esta quinta-feira, posse aos seis novos secretários de Estado. Nesta que é a primeira ‘dança de cadeiras’ no Governo de Luís Montenegro, não há mexidas nos tutelares das pastas, ou seja, nos ministros.
Os seis novos governantes prestaram juramento e assinaram o auto de posse. Entretanto, também o site do Executivo foi atualizado e na composição do elenco governativo já constam os nomes dos novos secretários de Estado.
Marcaram presença além do primeiro-ministro, Luís Montenegro, 14 dos 17 ministros, faltando apenas o da Defesa Nacional, Nuno Melo, a da Justiça, Rita Júdice, e o dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.
Também presente esteve p presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o secretário-geral do Governo, Carlos Costa Neves, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, e vários deputados.
Terminada a cerimónia, que durou pouco mais de cinco minutos, o primeiro-ministro e o Presidente da República reuniram-se mas, no final do breve encontro, Montenegro não saiu pela portas principal e, assim, evitou os jornalistas.
Marcelo "não se mete" em remodelações
Pouco antes desta cerimónia, em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que "não se mete" em remodelações.
Apesar de nunca ter sido primeiro-ministro, lembrou, já assistiu a "muitas experiências" de remodelações, processos que "têm a ver com o juízo do primeiro-ministro", que "num determinado momento entende que é preciso pôr o acento tónico aqui, refrescar ali, mudar num determinado sentido acolá".
"Ele é que é o juiz da situação. E depois, depois de ter tomado essa decisão, é preciso que formule um convite e as pessoas aceitem. Portanto, quer dizer, pode ser a primeira, pode ser a segunda, pode ser a terceira. E o Presidente da República não se mete nisso", afirmou, em seguida, depois de questionado sobre o tempo que levou este processo.
Depois, o Presidente da República assinalou alguns casos: "Na Segurança Social entra uma diretora financeira que, quem olhar para isso, percebe logo que é por causa das finanças da Segurança Social, por ser especialista nessa matéria".
"Noutra pasta é a questão da energia. Deve ter que ver com opções em matéria de energia que é preciso acelerar", considerou.
Quem entra e quem sai
A lista dos seis novos governantes foi ontem entregue pelo primeiro-ministro ao Presidente da República que, desde logo, deu “o seu acordo” aos nomes propostos.
O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território (MACT), exonerado a 29 de janeiro, Hernâni Dias é substituído por Silvério Regalado - deputado do PSD e ex-presidente da Câmara Municipal de Vagos.
Na secretaria de Estado da Administração e Inovação Educativa (MECI) sai Pedro Cunha e entra Maria Luísa Oliveira - diretora-geral da Administração Escolar-
Na secretaria de Estado da Segurança Social (MTSSS), Jorge Campino foi exonerado e nomeada Filipa Lima - professora universitária e diretora-adjunta do Departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação do Banco de Portugal - para o seu lugar.
Na secretaria de Estado da Energia (MAE) sai Maria João Pereira e entra Jean Barroca - antigo consultor do Banco Mundial.
Já na secretaria de Estado Adjunta e da Igualdade (MJM), há uma troca entre Carlas, é exonerada Carla Mouro e nomeada Carla Rodrigues - ex-deputada do PSD e atual presidente do Conselho Nacional da Procriação Medicamente Assistida.
A fechar, na secretaria de Estado da Cultura (MC), Maria de Lurdes Craveiro dá o seu lugar a Alberto Santos - antigo presidente da Câmara Municipal de Penafiel e comissário do festival literário "Escritaria".
Refira-se que, em menos de 24 horas, há um caso a envolver um dos novos secretários de Estado. Falamos de Silvério Regalado, que curiosamente foi o nome proposto para o lugar de Hernâni Dias como secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.
Com LUSA