A ajuda, que será canalizada através das Nações Unidas, servirá para fornecer alimentos, água, medicamentos e abrigos à população da antiga Birmânia, de acordo com um comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
Em nenhum caso o contingente servirá para "apoiar o regime militar do país", acrescentou o comunicado.
A secretária de Estado britânica para o Desenvolvimento, Jennifer Chapman, afirmou que os parceiros do Reino Unido "já estão a mobilizar uma resposta humanitária no terreno e este pacote de 10 milhões de libras vai reforçar os seus esforços".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros recordou também que está a oferecer apoio através dos seus consulados aos cidadãos britânicos na Tailândia e em Myanmar (nome oficial da Birmânia).
A junta militar que detém o poder desde o golpe de Estado de 2021 avançou no sábado que o terramoto terá provocado 1.644 mortos, 3.408 feridos e 139 desaparecidos.
O sismo de magnitude 7,7 na escala de Richter foi registado às 06:20 (hora de Lisboa) de sexta-feira e provocou o colapso de vários edifícios e monumentos em Myanmar, no Sudeste Asiático.
Ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros (km), com epicentro a cerca de 17 km de Mandalay, a segunda cidade da Birmânia, com 1,2 milhões de habitantes, e 270 km a norte da capital Naipidau.
Em Banguecoque, a milhares de quilómetros de distância, também há registo de mortos e vários feridos. O sismo também foi sentido com intensidade em várias cidades do sul da província chinesa de Yunnan, embora até agora os danos registados tenham sido pouco significativos.
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