6 Diogo Costa - A segunda parte começou de forma agitada, com um golo de Nélson Oliveira (depois anulado) e uma intervenção decisiva de Otávio, que evitou em cima da linha de baliza um golo certo de Borevkovic. Já nos últimos sete minutos, protagonizou defesa espetacular, frustrando novamente Borevkovic com um voo impressionante. No entanto, nada pôde fazer perante Embaló, que surgiu isolado.

4 Zé Pedro - Desconfortável com a presença de Vando Félix, falhou alguns passes, alguns deles comprometedores. Foi ele quem deu o primeiro sinal de perigo, num cabeceamento por cima da trave - Otávio, nas suas costas, estava mais bem posicionado. Num livre direto colocou Bruno Varela em apuros, no primeiro remate enquadrado do FC Porto (50). Tremeu mais que o normal.

5 Tomás Pérez - A aposta de Anselmi em utilizá-lo como parte da linha de três defesas revelou-se promissora, com uma exibição sólida durante o primeiro tempo. No entanto, o cenário mudou quando o Vitória subiu as suas linhas, momento em que Pérez começou a perder a noção do espaço em campo e acabou substituído por Djaló (64).

6 Otávio - Numa fase de ascendente do FC Porto, foi determinante ao tirar, em cima da linha, o golo de Borevkovic, mantendo a equipa viva e motivada. No lance de Embaló, toda a defesa acabou por pagar o preço de um adiantamento que, embora arriscado, é uma característica do modelo implementado por Anselmi.

5 Gonçalo Borges – Muito rematador, podia e devia ter feito mais aos 19' quando a baliza lhe lançou convite tentador para o golo. Aos 46’ tentou de longe e saiu perto do alvo, mas o seu maior mérito foi ter soltado Fábio Vieira para o grande golo do criativo.

7 Alan Varela - A recuperar muito bem a bola no lance do golo portista, construído em conjunto com Gonçalo Borges, e finalizado com a magia de Fábio Vieira. Está a recuperar os níveis a que habituou os adeptos, com dinâmica a defender e atrevimento para aparecer na periferia da baliza adversária.  

5 Francisco Moura - Caminhos cortados por Maga e também Arcanjo. Teve dificuldades em projetar-se no ataque e, por arrasto, de cruzar tantas vezes como gosta. Parte do sucesso do Vitória passou por anular bem o lateral portista.

4 Pepê - Aniversário amargo para o brasileiro. Esteve 27 minutos em ação, tendo sentido dores na face posterior da coxa direita dois minutos antes de ser substituído. Ainda tentou regressar ao jogo, mas sem sucesso. Esteve bastante ativo, destacando-se com movimentações da direita para o centro. Obrigou Varela a uma intervenção arriscada pelo chão, sem falta do guardião.  

5 Namaso – Começou como referência de ataque, deslocou-se para ala esquerda e teria sido uma noite mais que razoável se o golo que marcou, num belo gesto técnico em que sentou um adversário, e finalizou com frieza, tivesse valido. Mas estava fora de jogo. Esforçado.

6 Rodrigo Mora - Arrancou bem, tanto na primeira parte como na segunda, apesar de algumas oscilações na consistência, compreensíveis devido às constantes trocas de posições, mas mostrou-se sempre comprometido e dinâmico. Ganhou um livre promissor que deu ao FC Porto oportunidade para complicar a vida a Bruno Varela.

5 Samu – Começou no banco e de lá saltou assim que Pepê se lesionou. Uma boa oportunidade negada por Borevkovic (35), muita correria, mas, tudo espremido, as ocasiões não chegaram para assustar a muralha defensiva do Vitória.

4 Tiago Djaló - Lançado numa fase de maior pressão do adversário, ajudou a estabilizar a defesa, mas não ao ponto de anular o rapidíssimo Embaló. Devia ter-se sacrificado a um vermelho para travar o vitoriano.

4 William Gomes – Rendeu Namaso, mas sem conseguir atingir notas altas no ataque do FC Porto.  

4 Eustáquio - A consistência defensiva que Anselmi lhe terá pedido foi comprometida pelo sistema: sejamos francos, o FC Porto tem de saber gerir os tempos para atacar, mas também para defender.  

4 André Franco - A mesma ideia em relação a Eustáquio aplica-se a Franco. Caíram todos na armadilha do Vitória.