
Álex Rins, piloto da Monster Energy Yamaha MotoGP Team, revelou as dificuldades que enfrentou durante o Grande Prémio do Qatar, onde terminou na 12.ª posição. O espanhol viveu momentos complicados após ser atingido por uma pedra durante a prova e admitiu que, da sua parte enquanto piloto não pode fazer mais perante as limitações que o equipamento tem.
‘Foi difícil. Foi realmente difícil por duas razões. A primeira razão, não queres sentir uma pedra no meio da reta no teu braço, na volta sete. Foi realmente doloroso. Passou-me pela cabeça honestamente ir para as boxes porque era extremamente doloroso’, confessou o piloto.
Rins mostrou-se frustrado com as limitações da sua moto quando tentava ultrapassar outros pilotos, nomeadamente o rookie Ai Ogura: ‘Demos tudo. Quer dizer, não há nada a fazer. Quando temos um piloto à frente, como para mim foi o Ogura, que nos bloqueia. Ele está a fazer a sua corrida, mas eu tenho mais desempenho que ele e tenho de esperar até que cometa um erro para o ultrapassar. Não podemos correr assim’, lamentou.
O piloto da Yamaha foi direto quanto às necessidades da equipa: ‘A equipa não pode pedir mais de nós. Eu como piloto, em cada corrida, em cada sessão, estou a pedir mais, mais, mais, e no final, não há nada a fazer. Eles precisam de melhorar. Eles sabem o que precisam de melhorar’.
‘Felizmente, este domingo, fiz um melhor arranque do que no sábado. E pronto. É tudo’, concluiu Rins, que apesar das dificuldades conseguiu melhorar a sua posição de partida.