
Martín Anselmi, treinador do FC Porto, falou em conferência de imprensa em Nova Jérsia sobre a estreia dos dragões no Mundial de Clubes. A ausência de Diogo Costa frente ao Palmeiras foi um dos temas fortes:
Titularidade de Cláudio Ramos: «É um dos capitães, está há cinco anos no clube e está preparado. Já jogou jogos muito importantes e sempre que jogou teve aparições maravilhosas. Por isso somos uma equipa. Quando um jogador da magnitude do Diogo Costa, que ainda agora foi campeão com Portugal, não pode jogar... aparece o Cláudio. Temos plena confiança nele.»
Duelo sem segredos entre Anselmi e Abel: «Já joguei contra várias equipas brasileiras. Nunca defrontei o Palmeiras, nem o Abel. Ele conhece bem o futebol português, eu conheço bem o brasileiro. É um grande treinador, mas estudámos bem o Palmeiras, as últimas competições, o Brasileirão, a Libertadores, identificámos padrões de jogo, enfim.»
Época má do FC Porto: «O nosso trabalho é entender os porquês e procurar ser melhores. Perceber o que se fez mal e bem. Cada jogo foi diferente e será diferente no Mundial de Clubes. É uma prova nova, arrancaremos do zero e o desejo é grande.»
Futebol europeu vs sul-americano: «O Brasileirão é uma das ligas mais importantes do mundo. Há muitos candidatos ao título. Há imensos jogadores e treinadores de qualidade. É uma prova dura, das mais duras do mundo. Economicamente, a diferença não é grande. O Brasil tem sabido encurtar as diferenças em relação à Europa. Mas nós somos o Porto, já fomos duas vezes campeões do mundo.»
Fenómeno-Estevão: «O Palmeiras ataca bem a profundidade, sabe jogar em contra-ataque, é forte nos duelos. O Estevão tem a capacidade de criar perigo no um para um, mas queremos pensar em nós, ter a bola, procurar a baliza adversária. Somos o Porto e temos sempre de perseguir os três pontos. O objetivo é controlar o jogo com bola. Quanto mais bola tivermos, menos bola esses jogadores como o Estevão a terão.»
Sucesso dos treinadores portugueses: «Encontrei em Portugal um futebol muito tático. Os treinadores preparam muito bem a parte defensiva e é difícil encontrar os caminhos para o golo. As equipas são compactas e defendem muito juntas. Trabalham bem essa fase do jogo, mas todas gostam de ter a bola. Defrontámos equipas com menos envergadura e jogaram de igual para igual. Há portugueses em todo o lado e quase todos são competitivos. Ainda agora a seleção de Portugal conquistou uma prova.»