O jogo Leça do Balio B-Pasteleira B, da 2ª Divisão de Iniciados da AF Porto, foi interrompido ao minuto 38 depois da equipa de arbitragem sentir que não tinha condições de segurança para continuar a partida. 

A interrupção aconteceu 2 minutos depois do árbitro expulsar um jogador da equipa da casa. O juiz terá sido insultado por adeptos do Leça do Balio e resolveu dar por concluído o encontro, quando os visitantes venciam por 1-0.

Arnaldo Tasca, presidente da equipa da casa, explicou a Record o sucedido. "A situação já estava complicada porque o árbitro, depois de ter assinalado um penálti a nosso favor, foi chamado pelo assistente e reverteu a decisão. Pouco depois, houve uma confusão entre jogadores e um dos nossos foi expulso. Pouco depois o jogo foi interrompido e dado por concluído", explica o dirigente. 

A decisão, segundo Arnaldo Tasca, foi levada a um extremo, até porque o clube chamou a polícia e havia condições de segurança para o jogo continuar: "Até falei com os dirigentes do Pasteleira e eles também acharam incompreensível o jogo não ter continuado. Quem não quis continuar foi o assistente, aparentemente era ele o chefe de equipa. Não sei se pediram à polícia para identificar alguém, mas uma coisa tenho a certeza: não houve qualquer tentativa de agressão. Se a interrupção foi por insultos, então nenhum jogo acabava porque, infelizmente, isso é pratica comum nos estádios." 

Depois deste episódio, o presidente do Leça do Balio pondera mesmo fazer jogos sem público. "Pode ser essa a decisão, fazer jogos com as portas fechadas e os pais dos jogadores deixam de assistir aos jogos dos filhos", explica, lamentando o sucedido.