Na antevisão ao jogo diante da Eslovénia, Bruno Fernandes garantiu que a derrota com a Geórgia já ficou no passado. O médio realçou, ainda, o poderio do adversário, mas garantiu que Portugal tem todas as condições para avançar na prova.

O particular diante da Eslovénia e a invencibilidade do adversário: «Tivemos a possibilidade de defrontá-los num amigável, onde não conseguimos vencer, mas que foi importante para ter algumas imagens e ideias do que podemos fazer. Temos de ser pacientes, sabemos que eles defendem com um bloco muito baixo, com muita gente na área... São fisicamente muito fortes e temos de cansá-los ao máximo e fazê-los correr. Têm uma capacidade grande de contra-ataque, porque os dois avançados combinam muito bem. O mais importante é fazer o melhor das nossas valências e tentar ao máximo dar o menor espaço possível.»

O percurso na fase de grupos: «Acho que há muitas coisas positivas a retirar da fase de grupos, como há coisas negativas a retirar do jogo contra a Turquia, que pareceu que tudo correu da melhor maneira. No último jogo, contra a Geórgia, o resultado foi negativo mas houve muitas coisas positivas que vimos nos últimos dias. Num todo, a qualificação não foi feita da maneira que queríamos, mas passámos à próxima fase em primeiro lugar. Agora será tudo um bocadinho diferente, porque é o mata-mata.»

Mínimos olímpicos: «O objetivo mínimo é ganhar todos os jogos, o que significa ir até à final e ganhá-la. Vamos olhar jogo a jogo e só assim conseguimos atingir o objetivo final. Somos muito competitivos e temos noção das nossas valências.»

Foco após último desaire: «Estamos tristes e desapontados com o resultado contra a Geórgia porque queríamos ganhar todos os jogos da fase de grupos. Sei que, provavelmente, há mais aspetos negativos a virem ao de cima após a derrota, mas todos sabemos que o futebol funciona assim. Temos de manter a linha.»

Portugal tem correspondido às expectativas?: «Em todas as estatísticas com bola, somos uma das seleções que está melhor, por isso não acho que estejamos a jogar mal. Temos vindo a jogar bom futebol e mostrámos isso na qualificação. Digo que o jogo contra a Chéquia foi mais bem conseguido do que o jogo contra a Turquia, que deixámos muito aberto. Contra a Chéquia houve muito mérito nosso a mantê-los atrás e eles não conseguiram criar praticamente nada.»

Adaptações táticas: «Já tivemos vários jogos com o selecionador, com diferentes esquemas e táticas, mas a ideia, no fundo, é a mesma, não muda muita coisa. Acho que é bom porque isso também muda a forma como olham para nós e permite mostrar o que somos em vários sentidos. Todos têm estado bem a fazer o que o treinador tem pedido.»