Eduardo Quaresma foi o convidado do programa 'O próximo és tu', transmitido na Sporting TV, onde respondeu às perguntas do jovem Rafael Fial. O central leonino não teve dúvidas em eleger o seu momento mais marcante em Alvalade, e apontou o clássico da época passada relativo ao campeonato em Alvalade, diante do FC Porto (2-0), onde foi chamado de última hora para colmatar uma lesão de Coates e, dada a qualidade da exibição, assegurou um lugar em definitivo no grupo.

"Nesse FC Porto afirmei-me e provei que era capaz de estar aqui", afirmou o central sub-21 português que também apontou a principal arma para se vingar no futebol profissional: "É a mentalidade pois se não tiveres a cabeça no sitio para jogar de 3 em 3 dias não consegues estar deste desporto".

Admitindo que "não esperava" chegar à equipa principal do Sporting aos 17 anos, o defesa também recordou alguns momentos mais complicados que o levaram a equacionar a carreira. "O mais importante é a paixão pelo futebol, isso faz que nunca desistemos. Eu tive uma lesão que pensei em desistir logo aos 13 anos e depois aos 15 anos mas depois havia a paixão de jogar e conhecer pessoas novas. O sonho de chegar à equipa principal foi alimentando essa paixão", acrescentou o jogador que também revelou como se sente após uma derrota: "Felizmente não têm sido muitas. No dia a seguir estamos chateados mas depois é a folga em nos abstraíamos com a família, namorada e amigos...é isso que nos voltar bem." 

Garantindo que na equipa todos dos dias "são diferentes e especiais", o camisola 72 revelou um dos seus segredos para se concentrar. "Jogar a pataleca com maior ou menor espaço é um ritual que me ajuda a concentrar", admitiu o jogador leonino que ainda nomeou os melhores amigos: "Atualmente é o Inácio pois fizemos toda a formação juntos, mas dou-me bem com o Bragança, o Pote e o Esgaio apesar de ser mais velho. É com estes com quem estou constantemente a brincar, mas damo-nos todos bem".