
A chicotada psicológica no Sport Recife não surtiu efeito e, no jogo de estreia depois de substituir Pepa, António Oliveira sofreu goleada por 0-4.
O treinador português fez apenas dois treinos e pediu empenho aos jogadores que pusesse a jogar, pois numa fase em que a equipa está em último sem qualquer vitória, o resultado passa a ser mais importante do que jogar bem.
Porém, com apenas 20 minutos de jogo, e já a perder por 0-2, os adeptos começaram a apupar o treinador, nomeadamente pelas escolhas que fez: a escolha do lateral- direito Matheus Alexandre – que foi seu jogador no Cuiabá -, que substituiu Hereda, titular nos últimos seis jogos; também o avançado Carlos Alberto foi assobiado, acabaram ambos por sair ao intervalo.
De resto, toda a equipa recolheu ao balneário sob apupos.
«É como na selva, a lei do mais apto»
Após a goleada por 0-4, o treinador reiterou pedido de apoio. «O importante é perceber a situação do Sport e resgatar mentalmente esta equipa rapidamente. O que eu peço não é paciência, os adeptos já a perderam. O que peço é o apoio deles, incondicional. O que podem esperar de mim é muito trabalho. É evidente que a goleada não representa o Sport, o clube é muito maior que o treinador e os jogadores. O que eu só peço aos torcedores é que apoiem o Sport, independentemente de quem jogue, pois vamos precisar muito deles», reiterou.
Questionado sobre as escolhas no onze, foi pragmático: «Aqueles que estarão mais e finalmente preparados e aptos são aqueles que vão nos defender. É como na selva, a lei do mais apto. Contar com aqueles que podem dar a resposta mais rápida pelo contexto e momento. Por isso mais uma vez, peço o apoio. Vou trabalhar muito para tirar o Sport desta situação», prometeu.