
O E. Amadora chega à 34.ª e útlima jornada da Liga Betclic no 15.º lugar sem depender de terceiros para garantir já a permanência. Se vencerem em casa do Estoril (9.º), os tricolores selam automaticamente esse objetivo. Se perder ou empatar, a turma de José Faria terá de esperar que AVS SAD (16.º) e Farense (17.º), que têm ambos menos 2 pontos, não ganhem nas receções a Moreirense e Santa Clara, respetivamente, para festejar. Porém, o foco do técnico é apenas triunfar na Amoreira sem preocupações com o que vai acontecer noutros campos.
"Esta equipa quase nunca andou abaixo da linha de água durante todo o campeonato. Dependemos só de nós e isso é muito importante. Temos que ir ao Esotil para vencer o jogo e terminar a época melhor maneira possível", frisou, esta sexta-feira, na antevisão à partida.
José Faria assumiu que ao longo da semana o "espírito" tem sido em torno de "uma mensagem de confiança e de acreditar". "As coisas nem sempre correm como nós queremos, mas penso que já mostramos que nos momentos mais delicados conseguimos dar uma resposta à altura. Por isso não pode ser de outra forma, jogamos só com o resultado e temos que ter confiança que esse resultado vai ser possível alcançar", adiantou, revelando que o guarda-redes Meixedo está fora da partida. "Perdemo-lo esta semana com um estiramento num ligamento", disse.
Gratidão a Paulo Lopo
O treinador de 38 anos deixou ainda elogios ao trabalho de Paulo Lopo, depois de o presidente tricolor ter revelado planos futuros como a construção de um estádio com 12 mil lugares no lugar do 'velhinho' José Gomes. "Quem está atento e quem vive por dentro, tem de se grato. Ter gratidão a uma pessoa, alguém que abdicou da vida pessoal para investir no Estrela, que tinha sido refundado e estava no distrital. Agora é um clube apetecível, mas teve de passar por muitas etapas. Da última divisão distrital até voltar a ter aqui jogadores de renome mundial como têm Benfica, FC Porto e Sporting. Não podemos esquecer que um jogador como o Nani aceitou o projeto do Estrela. Não podemos ser ingratos. É um crescimento rápido, com dores, mas que fazem sentido. Foi e é uma reestruturação a vários níveis. Não há ninguém, ninguém, no universo Estrela que queira que as coisas corram bem mais do que o presidente e do que o Faria. Não caí aqui de paraquedas. Já estava cá antes da 2.ª Liga e tinha estado antes na distrital. Enquanto profissional de futebol só tenho que considerar-me privilegiado de trabalhar com o Estrela. Mas enquanto adepto, olhar para o trabalho feito aqui pelo presidente, só tinha que lhe estar grato, acontecesse o que acontecesse, ganhasse os jogos que ganhasse, perdesse os que perdesse. Estamos a falar de alguém que ressuscitou o grande amor da minha vida", assinalou.